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Educação

16/08/2021 08:39

A IMPORTÂNCIA DAS METODOLOGIAS LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Este trabalho tem como tema A Importancia Das Metodologias Ludicas na Educação
Infantil,este trabalho foi desenvolvido com a finalidade de esclarecer e explicar sobre
a importância da ludicidade para o desenvolvimento da educação infantil,o trabalho
foi direcionado para a área da docencia na educação infantil. Justificou-se, pois, a
ludicidade é a ferramenta mais antiga para quando se quer ensinar de uma forma bem
leve, pois com brincadeiras podemos estimular os movimentos eficazes para o
desenvolvimento psicomotor infantil, também trabalha seu lado cognitivo. A
problemática levantada pelo trabalho foi como a ludicidade pode ser útil na Educação
Infantil no desenvolvimento de aprendizagem das crianças? Para responder a esta a
questão o objetivo geral do trabalho buscou descrever os conceitos de Ludicidade;
Jogos e brincadeiras no aprendizado infantil. A metodologia utilizada foi a de pesquisa
bibliográfica por proporcionar a busca por conhecimentos teóricos do temaestudado,
permitindo uma grande variedade de informações, que são de grande importância e
relevância para a pesquisa. Almeida, Antunes, Kishimoto, Piaget, Vygotsky, Souza e
Piaget dentre outros, ambos os autores defendem o uso do lúdico na educação infantil
como ferramenta essencial dentro do ensino aprendizagem dos alunos .
¹[email protected]
²[email protected]
INTRODUÇÃO
O trabalho foi desenvolvido com o tema A importância das metodologias
lúdicas na educação infantil. Deste modo pode-se afirmar que inicialmente, para uma
ação pedagógica torna-se necessário o conhecimento do desenvolvimento cognitivo
de nossas crianças.
Justificou-se, pois, a ludicidade é a ferramenta mais antiga para quando se quer
ensinar de uma forma bem leve, pois com brincadeiras podemos estimular os
movimentos eficazes para o desenvolvimento psicomotor infantil, também trabalha
seu lado cognitivo. A principal função do brincar tem que ser de forma a ensinar,
porque as brincadeiras favorecem no aprendizado da criança. Deste modo ao
apresentar as atividades do conteúdo escola na forma de lúdico fica mais fácil a
compreensão da criança mediante cada disciplina. O brincar é a essência da infância
e seu uso permite o trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento
e a estimulação da afetividade na criança.
A problemática levantada pelo trabalho foi como a ludicidade pode ser útil na
Educação Infantil no desenvolvimento de aprendizagem das crianças? Para
responder a esta a questão o objetivo geral do trabalho buscou descrever os
conceitos de Ludicidade; Jogos e brincadeiras no aprendizado infantil. A metodologia
utilizada foi a de pesquisa bibliográfica por proporcionar a busca por conhecimentos
teóricos do temaestudado, permitindo uma grande variedade de informações, que
são de grande importância e relevância para a pesquisa.
Para Gil (2002, p.45): A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no
fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenosmuito mais
ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Diante disso a pesquisa
bibliográfica foi fundamentada e sustentada, através de etapas fundamentais para
esse processoda redação bibliográfica.
Gil (2002) confirma que “a pesquisa bibliográfica, como qualquer outra
modalidade de pesquisa, desenvolve-se ao longo de uma série de etapas”. De acordo
com Gil (2002, p.61) “esse levantamento bibliográfico preliminar pode ser entendido
como um estudo exploratório, posto que tem a finalidade de proporcionar a
familiaridade do aluno com a área de estudo no qual está interessado, bem como sua
delimitação”. Para a realização deste trabalho foram usados os seguintes referenciais
teóricos; Almeida, Kishimoto, Piaget, Vygotsky, Souza e Piaget dentre outros.
2- CONCEITOS DE LUDICIDADE
Ludicidade são atividades de caráter livre, para que uma brincadeira seja
considerada lúdica ela deve ser de escolha da criança participar ou não dela
(Huizinga, 1996; Brougère 2010). A ludicidade não se delimita apenas aos jogos, as
brincadeiras e aos brinquedos, ela está relacionada a toda atividade livre e prazerosa,
podendo ser realizada em grupo ou individual. Assim fica evidente o quão a
ludicidade pode ser dinâmica ,potencializado no aluno o aprender no brincar. ou seja
brincar como forma de entretenimento é necessário para que as crianças tenho um
momento de descontração ,porque quando se diz que a brincadeira é direcionada
par ao aprendizado ,dá-se a impressão que tudo deve ser formal e levado muito a
sério ,e como lúdico e a palavra criança se funde, pode sim brincar para divertir se
,pois mesmo sem o comprometimento com aprendizado ainda assim o lúdico ensina.
De acordo com Oliveira (1989) seria essa uma oportunidade de
desenvolvimento, pois é a partir da brincadeira que a criança se movimenta, vivência,
desvenda e cria, com isso adquire experiências que a levam a sociabilidade e a
capacidade de tomar iniciativas e decisões sozinhas, destaca-se sobre a importância
das brincadeiras e dos jogos como algo fundamental para o desenvolvimento das
crianças, as aulas lúdicas não devem ser, somente no momento do brincar como se
vê em muitas práticas escolares, onde se separa o momento do brincar e do jogar do
momento de aprender.
Pode-se notar o interesse do educando pela brincadeira, brincando, por
exemplo, de casinha, de médico, de escolinha, de roda, de amarelinha, de pião, são
desenvolvidas suas ações e experiências sociais. Jogos, brinquedos e brincadeiras
estão ligados à infância, eles fazem parte do cotidiano de um aluno, sempre
acompanhando o período histórico vivenciado por elas. O ensino de forma lúdica está
relacionado ao meio cultural de uma sociedade, por isso ao ingressarem na escola
deve-se levar em consideração os aspectos sociais e culturais de cada aluno.
Segundo Kishimoto (2011), a brincadeira é um mergulho no lúdico, ou até
mesmo no lúdico em ação, no ato de brincar a criança explora o mundo e suas
possibilidades, ao tempo em que se insere neste, desenvolvendo de forma
espontânea e lúdica suas capacidades cognitivas, motoras e afetivas.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a educação infantil, o
brincar faz parte da formação e desenvolvimento da criança, pois o brincar segundo
referencial este traz a possibilidade para a criança se expressar e aprender com mais
facilidade. Em relação a importância do brinquedo no desenvolvimento e
aprendizagem da criança que Vygotsky diz que: As maiores aquisições de uma
criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu
nível básico de ação real e moralidade. (Vygotsky, 1998).
Para entendermos melhor este conceito, a autora Kishimoto (1994), diz que o
brinquedo é compreendido como um "objeto suporte da brincadeira", ou seja,
brinquedo aqui estará representado por objetos como piões, bonecas, carrinhos etc.
Podemos considerar e denominar os brinquedos em duas formas, que são elas:
estruturados e não estruturados.
Brinquedos estruturados: são aqueles que já são adquiridos prontos, é o caso dos
piões, bonecas, carrinhos e tantos outros.
Brinquedos não estruturados: são aqueles que não sendo industrializados, são
simples objetos como paus ou pedras, que nas mãos das crianças adquirem novo
significado, passando assim a ser um brinquedo. A pedra se transforma em
comidinha e o pau se transforma em cavalinho.
As brincadeiras auxiliam também na socialização, já que os alunos formam
grupos para brincarem e isso possibilitará para que elas aprendam a respeitar hábitos
e valores e as diferenças de outros alunos que estão no mesmo ambiente que elas,
então pode-se considerar as atividades lúdicas como um elo em que ocorre harmonia
e respeito entre alunos e professores e desenvolvimento delas.
Trabalhar o aspecto lúdico viabiliza a aprendizagem, o desenvolvimento do
aluno no meio social e cultural, contribui com a qualidade da saúde mental, a
autoestima, a socialização, a comunicação, a expressão e a construção do
conhecimento. Diante de tantos fatores podemos afirmar que é possível aprender
brincando e que o aprender não pode ser sofrido, mas deve ser alegre e prazeroso
para todos os envolvidos.
Segundo Kishimoto (1998), “o equilíbrio entre as duas funções, lúdica e
educativa, é o objetivo do jogo educativo, ressaltando ainda que a corrente que trata
de uma função educativa defende que, através do jogo, se apresentam possibilidades
de ensinar por meio de diferentes aspectos”.
Para Piaget (1978), as origens das manifestações lúdicas seguem o
desenvolvimento da inteligência, associada aos estágios do desenvolvimento
cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento está relacionada a um tipo de atividade
lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos. Na escola o
professor é a pessoa mais experiente, portanto ele será aquele que deverá garantir
um ambiente prazeroso, onde as crianças poderão expor as suas experiências de vida
e utilizar o brinquedo de forma que contribua para o seu aprendizado.
É fato que as brincadeiras fazem parte das nossas vidas desde nossa
existência, no entanto percebe sua importância mediante o desenvolvimento d
acrianças ,brincadeiras são como alicerces que as crianças vão construindo em seu
cotidiano com o intuito de crescimento e aprendizado, o lúdico se faz muito necessário
para o ensino das crianças que estão na fase da educação infantil embora esta seja
uma ferramenta eficaz por todo tempo de aprendizado .
O papel central do educador está em conduzir a ludicidade para que o
aprendizado e o desenvolvimento sejam prazerosos e significativos. E o jogo é um
excelente recurso que proporciona o aprendizado , neste sentido a brincadeira
proporciona diversas situações imaginárias que ocorre no desenvolvimento cognitivo
da criança e facilita a interação com as outras pessoas. Diversas escolas utilizam o
lúdico como fator importante para ensinar na educação infantil.
Kishimoto (2010, p. 27); “Quando brinca, a criança toma certa distância da vida
cotidiana e entra no mundo imaginário”. O brincar é uma parcela importante da sua
vida. As experiências tanto externas como internas podem ser férteis para o adulto,
mas para a criança essa riqueza encontra- se principalmente na brincadeira e na
fantasia”. Neste contexto observa-se que tudo o que acontece na vida crina fica
arquivado, “registrado”, ao se referir como algo fértil na vida dos alunos a autora
defende a brincadeira como algo que no futuro a criança poderá colher pontos
positivos.
Para Freire (1945, p.43) a escola pensa estar educando para o aprendizado dos
símbolos, e estes, representados pelos números, letras e outros sinais, são
reconhecidos socialmente. Considerando que a procedência de brincar implica em
diversas áreas do desenvolvimento e atinge todas as partes do cognitivo, social e o
emocional. Pode se afirmar que lúdico é um instrumento que permite a inserção da
criança na cultura e na sociedade, através do qual se podem permear suas vivências
internas com a realidade externa.
Segundo Kishimoto (1998), “o equilíbrio entre as duas funções, lúdica e
educativa, é o objetivo do jogo educativo, ressaltando ainda que a corrente que trata
de uma função educativa defende que, através do jogo, se apresentam possibilidades
de ensinar por meio de diferentes aspectos”. Desta forma podemos dizer ao brincar a
criança deixa transparecer várias situações se sensações por ela vivenciada que
sejam alegres, tristes, portanto, a brincadeira é uma aliada da criança em seu
desenvolvimento e aprendizado. Assim, o aprender e o desenvolver das crianças
podem ser estimulados através dessas ferramentas que os tornam o aprendizado
mais prazeroso, mais criativo, transformador e divertido.
Desse modo, o brinquedo traduz, de acordo com Piaget (1973), o real para a
realidade infantil. Portanto, com a brincadeira, a inteligência e sua sensibilidade estão
sendo desenvolvidas. Assim, a presença de atividades lúdicas na prática educativa
articula-se na forma espontânea e dirigida, em que ambas são educativas. É na fase
espontânea que se constitui o brincar cotidiano da criança, que flui e é mobilizado a
partir de questões internas do sujeito, sem nenhum comprometimento com a produção
de resultados pedagógicos.
É indispensável ao desenvolvimento ideal da criança que pessoas
qualificadas se disponham a brincar com ela fazendo atividades como ler
histórias, cantar, jogar, dançar, pintar e tantas outras, dirigidas aos campos
mentais apropriados (PIAGET, 1998; p. 79).
De acordo com Rau (2011, p.50) “A brincadeira na infância leva a criança a
solucionar conflitos por meio da imitação, ampliando suas possibilidades linguísticas,
psicomotoras, afetivas, sociais e cognitivas.” Por isso o ensino através do lúdico vem
ganhando cada vez mais espaço nas escolas principalmente na educação infantil.
Desta maneira as atividades lúdicas proporcionam a criança a facilidade para
expressar-se, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, aprender a lidar com conflitos,
pois na escola terá que aceitar e respeitar outras opiniões.
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para
escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um
determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da
vontade de quem brinca.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já
possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por
exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança
deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm
da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na
família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de
cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. A fonte
de seus conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se, ainda,
fragmentados. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes
vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as
relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e
generalizando para outras situações. (RCNEI-1998, p.27/28).
Mediante a citação acima afirma-se que a ludicidade é a ferramenta mais
antiga para quando se quer ensinar de uma forma bem leve, pois com brincadeiras
podemos estimular os movimentos eficazes para o desenvolvimento psicomotor
infantil, também trabalha seu lado cognitivo.
A principal função do brincar tem que ser de forma a ensinar, porque as
brincadeiras favorecem no aprendizado da criança. Deste modo ao apresentar as
atividades do conteúdo escola na forma de lúdico fica mais fácil a compreensão da
criança dentro das competências . O brincar é a essência da infância e seu uso
permite o trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento e a
estimulação da afetividade na criança.
Segundo Caillois (1986), o lúdico refere-se a uma dimensão humana que evoca
os sentimentos de liberdade e espontaneidade de ação. Abrange atividades
despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espécie de
intencionalidade ou vontade alheia.
É livre de pressões e avaliações ou seja, lúdico é a forma de desenvolver a
criatividade e o raciocínio de uma criança através de jogos, música, dança, mímica. O
intuito é educar, ensinar se divertindo e interagindo com os outros. O brincar é
considerado uma importante fonte de desenvolvimento e aprendizado.
Só quem pode realmente afirmar se está brincando é o sujeito da ação, quem
observa pode pensar que a criança está brincando, pois ela se encontra no meio da
brincadeira com outras crianças, ou por estar com um brinquedo na mão, mas ela
pode não estar envolvida com a brincadeira, assim como uma criança quietinha no
canto da sala pode estar brincando, completamente mergulhada na imaginação.
2.1 JOGOS E BRINCADEIRAS NO APRENDIZADO INFANTIL
Na concepção de Piaget (1978) , brincadeiras e jogos tem o mesmo peso,
porque para ele ambos fazem parte do universo infantil e, portanto, deve ser usado
como um ato de promover o estimula ao ensino aprendizagem, porém não abre mãos
das regras que segundo o autor serve para que a crianças aprenda a respeitar o outro,
claro que as regras são de acordo com idade de cada indivíduo que está ensinando.
Entende-se que o jogo possibilitará o envolvimento com as atividades motoras,
possibilitando maior desenvolvimento de uma forma geral, pois, quando a criança
adquire os seus próprios movimentos motores, ela vai adquirindo uma autoestima
mais elevada.
Os jogos constituem um poderoso recurso de estimulação do
desenvolvimento integral do educando. Eles desenvolvem a atenção,
disciplina, autocontrole, respeito a regras e habilidades perceptivas e motoras
a cada tipo de jogo oferecido. (RIZZO, 1998, p.48).
“Os jogos ou brinquedos pedagógicos são desenvolvidos com a intenção
explícita de provocar uma aprendizagem significativa, estimular a construção de um
novo conhecimento” (Antunes, 2002, p. 38). Neste conceito percebe-se que que há
uma grande necessidade em melhorar o ensino através do brincar nos dias atuais,
mas, respeitando os princípios da Psicologia da Aprendizagem e, naturalmente, da
própria matemática, pois a preocupação está em aprender escrever e ler, como se as
outras áreas do conhecimento fossem de baixa relevância.
Para Piaget (1978), os jogos são caracterizados em três grandes tipos: jogos
de exercícios (0 a 2 anos), jogo simbólico (2 a 6 anos) e jogo de regras (6 anos em
diante). Segundo o próprio autor, é “a função é que vai diferenciar esses jogos que
não têm outra finalidade a não ser o próprio prazer do funcionamento” (Piaget, 1978).
Nesse momento a criança joga com outras crianças, porém continuam a jogar
sozinhas, sem tentar vencer.
Não há uma interação social ou um sentido verdadeiro de cooperação. Os
avanços vão ocorrendo, e por volta dos seis ou sete anos as conversas infantis se
transformam em comunicações sociais.
Portanto, é necessário que ele comece a ocupar um horário dentro dos
planejamentos, de maneira que permita ao educador explorar todas as vantagens dos
jogos, de acordo com os objetivos que se quer alcançar. O jogo é importante no
processo da aprendizagem do aluno, pois contribui para que ele vá adquirindo, aos
poucos, habilidades para assimilar a própria realidade
Kishimoto (2003) comenta que o uso do brinquedo/ jogo educativo com fins
pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de
ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Se considerarmos que a criança
aprende de modo intuitivo adquire noções espontâneas, em processos interativos
envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações
sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la.
A autora ainda ressalta que o jogo não deve ser utilizado apenas como brincadeira ou
forma de extravasar energia, pois ele propicia à criança o desenvolvimento dos
aspectos físico, cognitivo e social, uma vez que:
As crianças ficam mais motivadas a usar a inteligência, pois querem jogar
bem; sendo assim, esforçam-se para superar obstáculos, tanto cognitivos
quanto emocionais. Estando mais motivadas durante o jogo, ficam também
mais ativas mentalmente. (KISHIMOTO,2003, p.96).
Os jogos e brincadeiras são muito eficazes para que as crianças possam
construir seu conhecimento em seu próprio momento, o professor poderá ensinar a
matemática desde o início da aula quando em momentos de distribuição de materiais,
pode ser exemplificada ao pedir que os alunos o auxiliem, entregando uma quantia de
lápis para cada criança fazer a distribuição para os colegas da sala, desta forma ele
faz a contagem de nenhum esforço.
De acordo com Guimarães, Souza, Resende (2011 p. 10):
[....] Os jogos devem ser utilizados como ferramentas de apoio ao ensino e
que esta opção de pratica pedagógica conduz o aluno a explorar sua
criatividade. Sendo assim, dentro de um contexto educacional que o lúdico
em sala de aula visa a finalidade de contribuir e auxiliar o educador no
processo de ensino aprendizagem com o objetivo de desenvolver métodos
de ensino que despertem na criança o interesse pela matemática.Muito mais
que ensinar matemática os jogos ainda contribuem para formação motora e
cognitiva da criança.
O jogo é importante no processo da aprendizagem do aluno, pois contribui para
que ele vá adquirindo, aos poucos, habilidades para assimilar a própria realidade,
como ressalta Kishimoto (2000).Com o uso de jogos lúdicos o professor consegue
estimular o raciocínio logico da criança de forma mais dinâmica e menos agressivo,
porque não é difícil ouvir que a criança não gosta de matemática ,entende - se que
dentro da área de matemática ao lúdico é um instrumento antigo e muito útil.
Portanto, o trabalho com jogo contribui na formação de cidadãos conscientes,
preparados para enfrentar os desafios da vida, desde que bem planejados e aplicados
com objetivos claros e bem definidos, considerando a idade e as limitações da criança.
As brincadeiras e os jogos lúdicos podem e devem ser usados como método
auxiliar na aprendizagem em qualquer fase escola, no entanto ele é muito eficaz para
o desenvolvimento da educação infantil. O brincar é de estrema importância para a
saúde da criança, tanto saúde física como a intelectual, pois a brincadeira trabalha
todo de um modo geral os aspectos motores ao cognitivo.
Os jogos infantis podem até excepcionalmente incluir uma ou outra
competição, mas essencialmente visam estimular o crescimento e
aprendizagens e seriam melhor definidos se afirmássemos que representam
relação interpessoal entre dois ou mais sujeitos realizada dentro de
determinadas regras. Esse conceito já deixa perceber a diferença entre usar
um objeto como brinquedo ou como jogo (Antunes, 2003, p. 9).
Com a utilização dos jogos simbólicos a criança ultrapassa a simples satisfação
da manipulação. Ela vai assimilar a realidade externa ao seu eu, fazendo distorções
ou transposição. Da mesma forma, no jogo simbólico a criança pode encontrar
satisfação fantasiosa por meio de compensação, superação de conflitos, avaliar suas
habilidades e compará-las com as das outras crianças e preenchimento de desejos.
Com os jogos, a criança representa o mundo em que está inserida, porém o
jogo não pode ser algo descontextualizado, tem de ser algo planejado com objetivos
claros além de divertido, prazeroso e fonte de conhecimento.
Quando usamos o jogo de maneira pedagogicamente correta ela é muito
importante e uma ferramenta de efeito estimulante no processo do ensino
aprendizagem. Os jogos devem ser usados como ferramentas de construção, e
através do jogo a criança consegue comparar, analisar, nomear, associar, calcular,
classificar, compor, conceituar e criar.
Nesse momento a criança joga com outras crianças, porém continuam a jogar
sozinhas, sem tentar vencer. Não há uma interação social ou um sentido verdadeiro
de cooperação. Os avanços vão ocorrendo, e por volta dos seis ou sete anos as
conversas infantis se transformam em comunicações sociais.
Quando se trabalha com crianças deve estar ciente das suas necessidades de
brincar, do colorido de estarem realmente envolvidas com esse mundo infantil, as
atividades que têm jogos fazem com que as crianças possam aprender com mais
facilidade, quando a criança se depara com o colorido e a curiosidade ajuda para que
mesma possa trabalhar sua capacidade intelectual, o jogo faz a criança pensa, pois,
ela quer vencer então se esforça para decifrar e chegar ao final do jogo como
vencedor.
Segundo Antunes;
(...) um verdadeiro educador não entende as regras apenas com sendo os
elementos que tornam o jogo possível de ser executado, mas como uma lição
de ética e moral, e assim sendo, cumpri seu objetivo educacional. O jogo
pode ensinar aprimorar as relações interpessoais e promover alegria, prazer
e motivação, no entanto único que pode convertê-lo em tal é o professor
lembrando-se dos ganhos cognitivos e sociais sem perde de vista seu caráter
de prazer e alegria. Antunes (2005, p.33).
Essas, para que não percam sua ludicidade, não devem ser utilizadas como
um passatempo para complementar o horário da aula, o professor também deve
atentar-se para que os jogos não percam sua naturalidade tornando-se algo
obrigatório e enfadonho. Portanto, a escola tem como dever a tarefa de adquirir os
conhecimentos e habilidades, em busca de finalidades pedagógicas por meio dos
jogos educativos e, ao mesmo tempo, os jogos são uma forma de preparo para a vida
futura, em que a criança pode desenvolver a aprendizagem.
Negrine (1994), observa que quando uma criança saudável joga, ela segue
uma trajetória representando assim, diferentes papéis e experimentando diferentes
situações motrizes. Essa vivência motriz quando diversificada, prepara o corpo como
uma tonalidade para o ato técnico, estando na fase inicial e diretamente relaciona com
os interesses lúdicos de cada criança, as quais diferenciam-se entre meninos e
meninas.
Os jogos e as brincadeiras desenvolvidas em sala de aula, ou em qualquer
outra área em ambiente escolar, despertam não só a curiosidade da criança, mas
também a autoconfiança e a autonomia das crianças.
Deste modo mediante a citação de Negrine (1994), podemos afirmar sobre a
importância de fazer uso dos jogos par ao ensino e aprendizagem da educação
infantil, uma vez que de acordo com as citações dos autores mencionados no trabalho
fica evidente o quanto a ludicidade é relevante dentro do ambiente escolar da
educação infantil, pois nesta fase da vida escolar a criança precisa se sentir segura
dentro do ambiente escolar ,e ao fazer o uso do lúdico como conteúdos auxiliares fica
mais fácil a adaptação e aprendizado da criança.
CONCLUSÃO
O objetivo que o trabalho se propôs a realizar foi alcançado porque durante o
desenvolvimento deste trabalho ficou evidente que as atividades lúdicas contribuem
para o desenvolvimento intelectual da criança, aumentando o seu repertório cognitivo,
emocional e social, bem como a aprendizagem de certos conceitos-chave que são
uma ferramenta indispensável ao desenvolvimento da habilidade de pensar. Para a
criança da educação infantil os jogos e brincadeiras constituem uma fonte de
construção do conhecimento, a partir de atividades que lhe sejam prazerosas e
desafiadoras.
Toda atividade lúdica deve transmitir a sensação de diversão, de algo não
imposto, portanto o educador deve estar disponível para mediar, para intervir quando
necessário, com instruções, observações e muita animação, valorizando as atividades
lúdicas, que mesmo divertidas devem demonstrar seu lado sério, dessa forma, o
planejamento é necessário para que também seja observado, com cuidado, o tempo
a ser disponibilizado para tal atividade.
Ao trabalhar usando esta ferramenta de ensino e aprendizagem não significa
que o professor está abandonando a seriedade e a importância dos conteúdos a
serem trabalhados com a criança na sala de aula, significa que ele está usando de
uma metodologia que é a própria linguagem infantil que é o lúdico e que desta forma
evidenciou-se que o papel do educador de um modo geral está em conduzir as
atividades lúdicas para que a aprendizagem dos alunos seja prazerosa e significativa.
Dessa forma, o professor deve tomar uma postura de mediador sempre
respeitando as individualidades e observando onde terá que fazer contextualizações
para que de fato a brincadeira seja um aprendizado e não somente um entretenimento.
Brincando a criança aprende interagir de forma respeitosa, também tem a
oportunidade de fazer reflexão ao adquirir conhecimento, aprendendo a lidar com seus
conflitos e conseguirá respeitar opinião dos outros.
Conclui-se que a realização desse trabalho contribuiu de forma significativa
para nosso aperfeiçoamento acadêmico, onde compreendemos que o educador
como mediador de conhecimentos deve realizar novas propostas pedagógicas para o
ensino através do brincar, pois a ludicidade deve ser utilizada como método facilitador
de ensino aprendizagem na educação infantil , já que o lúdico é a linguagem universal
da criança de maneira alguma poderia ficar fora de seu aprendizado escolar.
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