26 de abril de 2024 - 02:43

Política

Marcus Brito é eleito relator e Paccola será membro da CPI dos medicamentos vencidos

Após especulações, o vereador Marcus Brito (PV) foi eleito relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos medicamentos vencidos, que acontecerá na Câmara de Cuiabá. O vereador Tenente Coronel Paccola (Cidadania) foi escolhido membro da comissão. O presidente é o proponente Lilo Pinheiro (PDT).

Na última semana, o vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) e Paccola haviam formalizado a intenção de assumir a relatoria da CPI, pela oposição. Marcus Brito, que é da base do prefeito, também tinha demonstrado interesse.

Na ocasião, o presidente da Câmara, Juca do Guaraná Filho (MDB), afirmou que todo os 25 vereadores tinham legitimidade para integrar a CPI. "Obviamente que quem compõe a Mesa Diretora não pode, como presidente e primeiro secretário, mas os demais têm legitimidade para ser relator”, afirmou.

A vereadora Michelly Alencar (DEM) lamentou a escolha: "Infelizmente não saiu do jeito que nós gostaríamos, a presidência automaticamente é do vereador Lilo, como relator ficou Marcus Brito do PV  e como membro ficou Paccola. A gente começou a votar os suplentes e teve uma divergência muito grande na votação dos suplentes, inclusive apoiei o nome da vereadora Edna como suplente, apoiei o nome do vereador Dilemário como outro suplente, mas o que a gente sente é que a oposição não tem espaço para exercer o papel legislativo. Nós somos engolidos, patrolados". Segundo ela, um dos suplentes escolhidos foi Cezinha Nascimento (PSL), que também é da situação.

Além desta CPI dos medicamentos, em mais uma articulação da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a Câmara de Cuiabá deve instaurar sua terceira CPI em quatro meses legislatura. Proposta pelo vereador Chico 2000 (PL), a comissão pretende investigar os contratos emergenciais e não emergenciais firmados pela prefeitura na área da saúde desde 2013 até abril deste ano. O requerimento foi protocolado na semana passada com 12 assinaturas de parlamentares da situação e passa por análise jurídica da Procuradoria.

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