13 de outubro de 2025

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Cultura

Ministério do Turismo destaca arte, fé e emoção na apresentação do Manto do Círio 2025

A noite de quinta-feira (09.10) foi marcada por um misto de fé, emoção e arte na Basílica Santuário de Nazaré, em Belém (PA). Mesmo sob chuva, milhares de fiéis se reuniram para assistir à apresentação do Manto do Círio 2025, um dos momentos mais aguardados da festividade.

A cerimônia, presidida por Dom Júlio Endi Akamine, arcebispo metropolitano da capital paraense, atraiu uma multidão. A igreja estava lotada, e centenas de devotos acompanharam a celebração do lado de fora, rezando, cantando e agradecendo à Virgem, sob a chuva que caía sem afastar ninguém.

“É um momento em que a gente sente o coração bater mais forte. Mesmo com a chuva, ninguém foi embora. Cada ano o manto é diferente, mas o amor por Nossa Senhora é o mesmo. Quando o manto aparece, parece que ela nos abraça de novo”, contou, emocionada, Maria do Socorro Oliveira, romeira há 25 anos.

O Manto do Círio, que antecede o início das procissões oficiais, marca a revelação da nova vestimenta da Imagem Peregrina, simbolizando a renovação da fé e da esperança do povo paraense. Neste ano, o Cirio de Nazaré conta com um investimento inédito de R$ 2 milhões do Ministério do Turismo, destinados à infraestrutura e organização.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, reforça a importância do apoio do governo federal ao evento. “O Círio de Nazaré é uma manifestação que une fé, tradição e identidade. Ao apoiar essa celebração, o Ministério do Turismo valoriza os profissionais que transformam a devoção em arte e fortalece o turismo religioso como vetor de desenvolvimento sustentável. É uma forma de o governo federal reconhecer a grandeza do povo paraense e da cultura amazônica diante do Brasil e do mundo”, afirma Sabino.

No próximo domingo (12.10), a partir das 10h, a celebração do Círio de Nazaré na capital paraense será transmitida ao vivo pelo YouTube do Ministério do Turismo, a TV Brasil Internacional e o Canal Gov.

MANTO – O processo criativo da peça teve início em fevereiro desse ano, quando a estilista Letícia Nassar recebeu o convite do casal coordenador do Círio 2025, Antônio e Rosa Sousa. A confecção e o desenho foram assinados por Letícia, com o apoio de uma equipe formada por Daniela Guerra, Fernando Machado e Luiz Paulo Ferreira (bordados), Rita Tomé (costura) e Sheyla Craveiro (apoio geral).

A artista possui uma trajetória de fé e arte profundamente ligada ao Círio. Em 2023, Letícia foi convidada pela Diretoria da Festa de Nazaré para confeccionar o Manto de uma imagem de Nossa Senhora que participou de uma festividade em Miami, nos Estados Unidos. No ano seguinte, também fez o Manto Oficial do Círio 2024.

“O Manto 2025 traz uma profunda reflexão sobre a criação e o papel de Maria na redenção da humanidade. Foi um trabalho de entrega e emoção. Cada ponto carrega uma oração, cada bordado representa uma forma de devoção. Ver a Imagem Peregrina vestida com a peça e sentir o olhar do povo foi indescritível”, relatou Letícia Nassar.

A peça, inspirada no tema “Maria, Mãe e Rainha de toda a criação”, reflete o papel de Maria como guardiã da vida e símbolo da Criação Divina. Com vidrilhos de cristal, joias de prata e ouro, zircônias, miçangas de vidro e hematitas, o Manto brilha sob a luz do altar, evocando o esplendor e a maternidade da Virgem.

Segundo o coordenador do Círio 2025, Antônio Sousa, a escolha foi conduzida com orações e profundo cuidado espiritual. “Cada detalhe foi pensado para expressar fé, esperança e identidade. Queríamos que o Manto refletisse o tema deste ano e, ao mesmo tempo, traduzisse a força espiritual e cultural do povo paraense”, explicou Sousa.

SUPORTE – O apoio do Ministério do Turismo ao Círio de Nazaré soma-se a um conjunto de ações para fortalecer o segmento religioso no país. Entre elas, a inscrição de prestadores de serviços turísticos no Cadastur, que promove a formalização na área, e a oferta de financiamentos a empreendedores privados por meio do Fundo Geral de Turismo (Novo Fungetur), que proporciona a obtenção de capital de giro, a aquisição de equipamentos e a realização de obras.

Por Cíntia Luna

Assessora de Comunicação do Ministério do Turismo


Prefeitura de Barra do Garças reinaugura Biblioteca Municipal Valdon Varjão

Espaço conta com 10 mil exemplares e será ampliado com atividades culturais

Foi reinaugurada na manhã desta  desta terça-feira (30/9) a Biblioteca Municipal Valdon Varjão, reforçando o compromisso da gestão com a cultura, a educação e o acesso ao conhecimento. O evento contou com a participação de autoridades, estudantes da rede municipal de ensino e membros da sociedade civil.

O espaço reúne um acervo de aproximadamente 10 mil exemplares, que vai de clássicos da literatura nacional e internacional a obras contemporâneas de diferentes gêneros. A biblioteca é considerada um importante instrumento para o desenvolvimento intelectual e social da comunidade.

“Acreditamos firmemente que o acesso à leitura é um direito de todos e uma das bases para a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida. A Biblioteca Municipal Valdon Varjão é um patrimônio da população, e nosso compromisso é mantê-la como um ambiente acolhedor e inspirador para leitores de todas as idades”, destacou o prefeito de Barra do Garças, Dr. Adilson Gonçalves.

A prefeitura planeja ampliar as atividades da biblioteca, transformando-a em um polo de incentivo à leitura e à criatividade. O espaço será palco de eventos culturais, oficinas de leitura e clubes do livro. A comunidade é incentivada a doar livros para o fortalecimento do acervo, que podem ser entregues diretamente na biblioteca.

 

Margareth Menezes defende cultura como força de mobilização climática

Ministra da Cultura participou de debates sobre cultura e sustentabilidade e encerra o Balanço Ético Global da Juventude da COP30, em Barcelona, evento que antecipa debates da Mondiacult

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, cumpriu neste sábado (27) agenda estratégica em Barcelona, na Espanha, no contexto da Mondiacult 2025 – Conferência Mundial sobre Políticas Culturais e Desenvolvimento Sustentável. Representando o Ministério da Cultura (MinC), ela participou de painéis internacionais sobre cultura e desenvolvimento sustentável e teve presença de destaque no Balanço Ético Global para Ação Climática Baseada na Cultura, iniciativa vinculada à Presidência brasileira da COP30. A atuação da titular da Cultura reforça o protagonismo do Brasil na articulação de agendas culturais globais e climáticas.

O último evento do dia foi o Balanço Ético Global para Ação Climática Baseada na Cultura, realizado na Fundació Joan Miró. O encontro reuniu artistas, formuladores de políticas, ativistas e representantes da sociedade civil para propor caminhos éticos e culturais frente à crise climática, antecipando diálogos da Mondiacult e conectando-se diretamente ao processo da COP30, que será sediada no Brasil em 2025.

Organizado em torno de cinco eixos – do luto climático aos cuidados comunitários, da transição justa à justiça climática e soluções territoriais –, o Balanço propôs uma agenda compartilhada de ação cultural e climática.

Margareth Menezes participou do círculo de diálogo e destacou o papel do Brasil como articulador internacional. A ministra ainda lembrou que, desde 1992, cientistas vêm alertando sobre o desequilíbrio climático, mas a falta de ações concretas trouxe consequências que hoje já atingem comunidades no mundo inteiro. Com a COP30 sediada no Brasil e centrada na Amazônia, Margareth reforçou a urgência do momento. “Ainda há esperança, mas essa esperança só pode ser fortalecida com ações de verdade", relatou.

A titular do Ministério da Cultura defendeu a integração da pauta climática às políticas culturais, apresentando a cultura como uma ferramenta de mobilização coletiva e de construção de esperança. Ela citou práticas tradicionais, como modos ancestrais de produção de alimentos, como exemplos de relações mais equilibradas com o meio ambiente, que podem inspirar soluções contemporâneas.

Ela destacou que essas políticas valorizam não apenas a dimensão simbólica e territorial da cultura, mas também sua função social, econômica e transformadora.

“Uma reparação não é uma esmola, uma reparação é você dar oportunidade para aquele que nunca teve”, afirmou, ao destacar a inclusão de representantes indígenas nos conselhos do Ministério e a valorização da juventude como força inovadora.

A campeã de Juventude da COP30 e ativista climática Marcele Oliveira também participou do encontro, ressaltando a importância de uma abordagem ética e cultural no enfrentamento à crise climática.

Marcele destacou o protagonismo do Brasil, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e pela ministra Marina Silva, no esforço global por um novo pacto climático.

“Eu tô muito animada pra ver essa COP30 colocar, de fato, a cultura na centralidade da discussão”, comemorou.

Como resultado, será produzido um registro multimídia e narrativo do encontro — incluindo vídeos, textos e obras coletivas — que será exibido na Blue Zone da COP30, ampliando o alcance internacional das reflexões construídas em Barcelona.

Publicação internacional com contribuição brasileira

Durante a tarde, no Espaço Cultural Plantauno, foi lançado o livro (Des)desarrollo sostenible y políticas culturales / Sustainable (Un)development and Cultural Policy, publicação bilíngue (espanhol e inglês) promovida pela Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão da Fundação Casa de Rui Barbosa. A obra reúne reflexões de pesquisadores e especialistas brasileiros sobre temas-chave como democracia cultural, multilateralismo, diversidade biocultural, inteligência artificial e emergência climática.

Durante o lançamento do estudo realizado pelo CGLU (Cidades e Governos Locais Unidos), a ministra da Cultura falou sobre os rumos da política cultural brasileira, unindo reconstrução institucional, visão estratégica e compromisso internacional.

Diante de autoridades, especialistas e representantes de organismos multilaterais, Margareth destacou o momento de renascimento cultural no Brasil e apresentou as diretrizes do governo para o setor.

"Cada um de nós é um ser cultural, trazendo sua história, suas memórias, da sua vida, do lugar onde mora. A cultura é um direito, e todos precisam ter acesso”, declarou.

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Foto: Juliana Uepa/MinC

O estudo lançado durante o evento — produzido pelo CGLU — será uma ferramenta central para fortalecer a implementação e avaliação das políticas culturais brasileiras, alinhando-se à Agenda 2030, à Mundiacult e aos novos parâmetros internacionais de desenvolvimento sustentável. Margareth Menezes destacou que a publicação chega em um momento decisivo para a política cultural no país e reforça o papel do Brasil como protagonista nos debates multilaterais.

A titular do MinC defendeu uma política cultural participativa e inclusiva. “A crítica faz parte, a visão do contrário faz parte. Democracia é isso: conviver com todas as visões”.

O evento ainda contou com a participação da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg, que ressaltou a relevância das parcerias institucionais e o papel estruturante das políticas culturais brasileiras. Ela celebrou a colaboração entre a Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão da Fundação Casa de Rui Barbosa, universidades e redes internacionais.

Márcia destacou iniciativas como o Programa Cultura Viva — política de base comunitária com gestão participativa —, o Consórcio Notório Saber, que reconhece mestres de saberes tradicionais, e o projeto Meu Ponto Movimenta, sobre a economia dos pontos de cultura. Também ressaltou os 10 anos do programa Iber Cultura Viva, que reúne 14 países em uma rede de cooperação cultural latino-americana.

“O Cultura Viva, como uma política de base comunitária do Sistema Nacional de Cultura, busca ter o tamanho do Brasil, pra que esteja em todos os municípios, que o acesso às políticas culturais e ao fomento sejam um direito de todos”, sublinhou.

Já, Alexandre Santini, diretor da Fundação Casa de Rui Barbosa, lembrou que o lançamento do livro também representa uma oportunidade para apresentar o pensamento brasileiro sobre políticas culturais à comunidade internacional. Ele ressaltou a importância do país como referência e inspirador da chamada escola latino-americana de políticas culturais.

“É uma oportunidade também de apresentar o que é o pensamento brasileiro sobre políticas culturais... O Brasil também é um incentivador, inspirador dessa escola latino-americana de políticas culturais”, afirmou.

A mesa contou ainda com a participação de Rapha Callou, diretor da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), que destacou a atuação da entidade em projetos de cooperação horizontal e sul-sul, com cerca de 95% de suas ações voltadas à América Latina. Callou reforçou a importância de garantir direitos trabalhistas, previdenciários, tributários e autorais para artistas e trabalhadores da cultura, no âmbito de uma proposta ibero-americana coordenada por 18 ministérios da cultura.

“A OEI já trabalha dentro da cooperação horizontal e da cooperação sul-sul de forma muito afirmativa”, destacou. “Há uma proposta ibero-americana que estabelece direitos e garantias no âmbito da previdência social, dos direitos trabalhistas, tributário e também dos direitos autorais e conexos, como parte de uma estratégia ibero-americana”, completou.

Margareth Menezes assina o prefácio da publicação, que reforça a atuação intelectual e política do Brasil no debate global sobre cultura e sustentabilidade.

Cultura nos ODS: Brasil na linha de frente

Pela manhã, a titular do MinC participou do Painel 3 da Sessão The Culture Goal We Need Now, no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB), que marcou o lançamento da versão 1 da proposta de Culture Goal, uma meta específica para a cultura nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O debate contou com a presença de representantes de organismos multilaterais e ministros da cultura de diversos países. Margareth Menezes integrou o painel ministerial ao lado de nomes como Ernest Urtasun (Espanha), Ernesto Ottone Ramirez (Unesco), Alexandra Xanthaki (ONU), entre outros. A ministra ressaltou o compromisso do Brasil em contribuir ativamente para a construção de indicadores e metas internacionais que reconheçam a cultura como dimensão central do desenvolvimento sustentável.

Em sua intervenção, Margareth Menezes ressaltou que o Brasil vive um momento de reconstrução democrática, com foco em políticas culturais mais inclusivas, sustentáveis e participativas. Ela destacou o compromisso do país em fortalecer o multilateralismo e garantir que “todas as vozes sejam ouvidas” no desenho das políticas culturais globais.

“Queremos avançar garantindo que todas as vozes sejam ouvidas, fortalecendo esse multilateralismo e combatendo as desigualdades, reconhecendo que os impactos da crise recaem de forma desigual sobre povos indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhas e periféricas”, discursou.

A ministra defendeu a cultura como vetor estratégico para soluções coletivas e sustentáveis, destacando exemplos brasileiros como o Programa Cultura Viva, que completa 20 anos, e a Lei de Financiamento da Cultura, que chega aos 33 anos. Segundo ela, a cultura atua como agente de transformação nas dimensões simbólica, econômica e social, além de possuir um forte vínculo territorial, empregando milhões de pessoas — em especial mulheres e jovens.

“A cultura exerce papel estratégico na busca de soluções coletivas, inclusivas e baseadas no desenvolvimento sustentável”, reforçou.

Além disso, foram apresentados no discurso os princípios do novo Plano Nacional de Cultura, elaborado com base em escutas comunitárias durante a 4ª Conferência Nacional de Cultura, alinhando políticas culturais às agendas globais de ação climática e combate às desigualdades. “Nesse momento precisamos escutar quem pratica, quem está nas pontas, pra fazermos a política mais efetiva, respeitando essa diversidade de gente, de pensamento, de influências que nós temos no nosso mundo”, completou.

O painel contou também com intervenções de autoridades internacionais, como Ernest Urtasun, ministro da Cultura da Espanha, que destacou a importância da cultura como direito fundamental, reconhecido desde a Carta de São Francisco e pelo Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966).

“Mais e mais países começaram a considerar as políticas culturais como um direito fundamental. Se existe um momento na nossa história em que precisamos colocar a cultura no centro do diálogo internacional, esse momento é agora”, afirmou.

A Espanha, que apresentou seu novo plano de direitos culturais, anunciou ainda a intenção de sediar futuras edições do Mondiacult para impulsionar a agenda cultural global.

27.09.2025 - Sessão ODS da Cultura - UCLG - Barcelona


Pocket Show com Jaloo na 23ª Goiânia mostra curtas

Com entrada gratuita, Jaloo apresentará repertório de músicas de sua carreira na noite de abertura do festival. A 23ª Goiânia Mostra Curtas acontecerá entre os dias 7 e 12 de outubro, em Goiânia, Goiás

Às vésperas da 23ª Goiânia Mostra Curtas, os preparativos para a noite de abertura já começaram. A abertura do festival acontecerá no dia 7 de outubro (terça-feira), no Teatro Goiânia, a partir das 20h. Como acontece todos os anos, para abrilhantar a noite, na programação teremos um pocket show da cantora, compositora e produtora musical Jaloo!

Jaloo é conhecida por sua arte mutante e evolução contínua, ela irá apresentar no Pocket Show músicas de seus quatro álbuns #1 (2015), ft. (pt. 1) (2019), Os Amantes (2021) e o mais recente lançamento Mau (2023). Com o repertório: OcitocinaAh! Dor! + Last danceVem + A cidadeInsight + ChuvaSay GoodbyeProfanoQ.S.AEu te ameiCéu azulPa Parará.

 

Jaloo se vê como um ser mutante. Surgiu andrógina, adotou cabelos mais longos, assumiu a cabeça raspada e não para por aí. As mudanças poderiam ser apenas estéticas, mas nenhum movimento é solitário. “Tudo faz parte de um ciclo, de um momento e também do meu processo criativo. Vivo em constante movimento”, comenta a artista.

 

Diretora-geral da 23ª Goiânia Mostra Curtas, Maria Abdalla, revela a expectativa para que a abertura do festival fique na memória afetiva do público. “A alegria da Goiânia Mostra Curtas é se reinventar a cada ano. Trazer a força criativa da cantora Jaloo para nossa abertura é a confirmação de que estamos sintonizadas com o agora. Ela personifica a nossa história de um festival que ousa se renovar a cada edição.”, afirma.

 

O Pocket Show de Jaloo conta com Apoio do Sesc/Fecomércio/Senac de Goiás.

 

A noite de abertura contará ainda com homenagem à atriz e diretora Marcélia Cartaxo. A exibição do filme Umbilina e sua grande rival (Direção: Marlon Meirelles, 2024), protagonizado pela atriz. Homenagens póstumas à Zita Carvalhosa (1960 – 2025), produtora audiovisual e criadora do Kinoforum - Festival Internacional de Curtas de São Paulo e Jean-Claude Bernadet (1936 – 2025), crítico de cinema, ensaísta, professor, roteirista, escritor e diretor.

 

Pocket Show:

- Data: 7 de outubro de 2025 (terça-feira) – Abertura do festival

- Horário: 20 horas

- Local: Teatro Goiânia

- Gratuito

 

23ª GOIÂNIA MOSTRA CURTAS

Ao longo de mais de duas décadas, a Goiânia Mostra Curtas construiu uma sólida reputação como espaço de fomento, experimentação e encontro entre realizadores, críticos, estudantes e o público geral. Reconhecido nacionalmente como um dos festivais mais longevos e relevantes dedicados ao curta-metragem no Brasil, o festival já recebeu milhares de filmes e se consolidou pelo compromisso com a diversidade cultural, a valorização regional e a democratização do acesso ao audiovisual. Mais do que uma vitrine para produções de curta duração, o festival se firmou como um território fértil para o surgimento de novas linguagens, estéticas e formas de narrar o país.

Além das exibições de 89 filmes, em 5 mostras o festival oferece uma ampla programação, com curso, aula, laboratórios de roteiros, estudo de caso, encontros com realizadores de filmes, lançamentos literários, homenagens, roda de conversa, pocket show e ações de formação de plateia — tudo gratuito e aberto ao público. Essas atividades promovem o encontro entre gerações, fortalecem redes de colaboração e conhecimento e reafirmam a importância do curta-metragem como espaço legítimo de invenção artística e crítica social. Ao se reinventar a cada edição, a Goiânia Mostra Curtas segue como um dos principais motores do audiovisual independente no Brasil, sempre atenta às transformações do tempo presente.

 

PARCEIROS

23ª Goiânia Mostra Curtas será realizada entre 7 e 12 de outubro de 2025. É uma realização do Icumam Cultural, com Patrocínio: Rodonaves-Transportes. Apoio financeiro: Programa Goyazes 2025, Secretaria de Estado de Cultura de Goiás, Governo do estado de Goiás. Apoio institucional: Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Prefeitura de Goiânia. Apoio: Sesc/Fecomércio/Senac-Goiás.

A 23ª Goiânia Mostra Curtas é realizada com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

SERVIÇO

23ª Goiânia Mostra Curtas

Site: www.goianiamostracurtas.com.br

Instagram: @goianiamostracurtas / @icumam_

Festival: 7 a 12 de outubro de 2025, no Teatro Goiânia – Gratuito.

Abertura: 7 de outubro de 2025, 20h.

 

Não perca essa oportunidade de conferir o talento de Jaloo ao vivo!

ACESSE AS REDES SOCIAIS DE JALOO AQUI

Informações para imprensa:

Flávia Miranda

ProCultura – Assessoria de Imprensa

(11) 98542.1771 WhatsApp


O novo espetáculo do Gato Galactico “Magia na Vila Láctea” acontece em Cuiabá (MT)

O público infantil irá se aventurar em mais imersão musical com o Gato Galactico e sua turma, no novo show “Magia na Vila Láctea”, que convida crianças e famílias a embarcarem em uma aventura repleta de magia e emoção!

A apresentação em Cuiabá (MT), está marcada para dia 14/9 (domingo), no Musiva com uma sessão, às 17h.

 

No palco, Roni, Luna, Mimi e o Gato Lunático levam o público a refletir sobre o poder de sonhar. Em cada cena, o show desperta a imaginação, inspira coragem e reforça a certeza de que qualquer sonho pode se tornar real.

As crianças cantam, dançam e participam, enquanto as famílias se emocionam com uma história que celebra a união e a força dos desejos mais profundos. Com cenários vibrantes, efeitos visuais mágicos e músicas envolventes, o espetáculo encanta do início ao fim.

Mais do que um show, “Magia na Vila Láctea” é uma experiência inesquecível, que reforça a mensagem de que sonhar é o primeiro passo para realizar.

No final da apresentação, Roni – o Gato Galáctico – e sua turma estarão disponíveis para tirar fotos com as crianças e suas famílias, eternizando esse momento único.

 

Sobre o Gato Galactico

Referência no entretenimento infantil, Ronaldo Souza é um dos maiores criadores infantis do Brasil.  Em 2013 idealizou o canal do Gato Galactico, e comanda há 11 anos uma galáxia de imaginação, fantasia e criatividade, dando vida a vários personagens. Com conteúdo autoral, inovador e divertido é conhecido por ensinar valores como amizade, respeito e imaginação de forma criativa, através de animações e vídeos educativos, o que levou a conquista recente dos prêmios iBest como Top 3 nas categorias Influenciador Infantil e Canal Infantil.

 

 

O personagem que nasceu do canal do YouTube se expandiu para livros, produtos e parquinhos em shoppings. Agora expande seu universo criativo para o mundo real com a construção de um novo polo de entendimento infantil no Brasil, com atrações interativas – vai além de um parque temático, no Sul de Santa Catarina.

 

Com mais de 24 milhões de fãs e seguidores nas redes sociais, tem 20 milhões de inscritos no canal do YouTube, que ultrapassa 5 bilhões de visualizações. No Instagram são 1,6 milhões de seguidores, no Tik Tok 3,8 milhões, no Facebook 240 mil e no Spotify 69 mil ouvintes mensais.

 

Com shows e turnês em todo Brasil mobiliza milhares de pais e crianças em teatros e casas de shows lotadas. Em 2024, mais de 50 mil pessoas assistiram “Aventura Prismágica”, que já percorreu mais de 20 cidades em mais de 30 apresentações.

 

SERVIÇO:

CUIABÁ (MT)
LOCAL: MUSIVA

Av. Manoel José de Arruda, número 4.435
DATA: 14/09

HORÁRIOS: 17h

 

Classificação livre

Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada.

As entradas para o show são vendidas.

Menores de 14 anos, somente poderão entrar acompanhados dos pais ou responsáveis e crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam.

 


XI FELIZS celebra memória e resistência em 2025 com programação literária gratuita na Zona Sul de São Paulo

Em sua 11ª edição, a Feira Literária da Zona Sul acontece de 19 a 27 de setembro e deve reunir 10 mil pessoas em diversos espaços culturais da região; o evento fará uma mulheragem à ativista e educadora Ana Dias e traz nomes como Lilia Guerra e Cidinha da Silva em sua programação

 

FELIZS - Feira Literária da Zona Sul consolida-se como um dos principais eventos do calendário cultural paulistano ao chegar à sua 11ª edição. De 19 a 27 de setembro de 2025, a programação gratuita ocupará escolas, bibliotecas, centros culturais, o Sesc Campo Limpo e outros espaços. Nascida do desejo de reunir e valorizar os artistas e escritores da periferia da Zona Sul de São Paulo, a feira tem a literatura como sua linguagem central, promovendo um intenso intercâmbio cultural.

 

Com o tema Memória e resistência: “a luta não é para hoje é para sempre”, a edição de 2025 presta uma mulheragem especial a Ana Dias, símbolo de resistência popular na Zona Sul de São Paulo. Ativista, educadora popular e liderança de grupo de mães, viúva de Santo Dias, líder operário assassinado em 1979 durante a ditadura militar, em um piquete em Santo Amaro. Ana assumiu o compromisso de manter viva sua memória e luta. 

 

Militante nas Comunidades Eclesiais de Base, ela e o marido haviam migrado do interior para o Jardim Ângela no fim dos anos 1960, engajando-se nas causas dos trabalhadores urbanos e rurais. Desde lá, Ana já era ativista e mantinha atuação política ao lado de outras mulheres, organizando Clubes de Mães como o do Jardim Santa Margarida e participando do Movimento do Custo de Vida, que enfrentava as políticas econômicas da ditadura. 

 

“Mesmo alvo de ameaças, manteve-se firme, afirmando a importância da luta coletiva e da memória, por isso a nossa escolha e mulheragem ”, frisa Silvia Tavares, educadora e produtora da Felizs. Ana Dias segue atuante no Comitê Santo Dias, ao lado dos filhos Luciana e Santo Filho, promovendo atos públicos no local onde o marido foi morto.

 

A proposta desta edição da FELIZS é estabelecer as continuidades entre a experiência do período ditatorial e os dias atuais nas periferias, refletindo sobre a luta contínua por direitos e voz. “Eventos como a FELIZS, que dão visibilidade para autores independentes expressarem suas questões, são de suma importância para a literatura nacional, pois trazem um panorama alternativo e inclusivo”, destaca Diane Padial, idealizadora da feira.

 

A programação, construída para valorizar todos os artistas, inclui saraus, encontros com autores, shows, performances, conversas literárias e oficinas. Entre os nomes confirmados estão Ana Dias, Bel Santos Mayer, Lilia Guerra, Cidinha da Silva, Jennyfer Nascimento; Marcelino Freire e shows de Lenna Bahule com Ermi Panzo, Grupo Cupuaçu, Jonatas Petroleo, Grupo Candearte, Bloco Afro É Di Santo, Vitor da Trindade e Geraldo Magela. O tradicional Sarau do Binho também se apresentará, e desta vez terá uma apresentação extra no Museu da Língua Portuguesa.

 

Uma das iniciativas de maior impacto da FELIZS é a Moeda Literária, criada em 2018. O projeto direciona recursos para que estudantes, professores de escolas públicas e mediadores de leitura possam adquirir livros diretamente dos expositores durante a feira. “Conseguir oferecer esse benefício fortalece a produção e difusão de obras literárias”, explica Suzi Soares, produtora curadora do evento. Em 2024, R$25 mil em Moedas Literárias circularam no evento, e a meta para este ano é alcançar R$40 mil, fortalecendo ainda mais a economia criativa local. A campanha de arrecadação está aberta na plataforma Benfeitoria.

 

A FELIZS é uma das feiras literárias periféricas precursoras no país, tendo inspirado a criação de eventos semelhantes e influenciado políticas públicas para o setor. O evento é patrocinado pelo Itaú via Lei Rouanet e conta com o apoio do Sesc, Fundação Tide Setubal, PMLLB, Câmara Periférica do Livro e Fábrica de Cultura do Jardim São Luís. A feira reúne cerca de 60 expositores de livros, entre editoras e autores independentes, além de 26 expositores voltados para artesanato e gastronomia, em uma celebração que espera receber 10 mil pessoas.

 

 

Sobre a Feira Literária da Zona Sul 

 

A FELIZS - Feira Literária da Zona Sul é um evento anual que nasceu para reunir e valorizar os artistas e escritores da periferia sul de São Paulo, tendo a literatura como eixo central. Realizada desde 2015, a feira circula por espaços públicos da região com uma programação diversa e gratuita, promovendo a formação de público, incentivando o livro e a leitura e ampliando o acesso à cultura. Reconhecida como uma das pioneiras do movimento, a FELIZS faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo e é um importante agente de fomento à economia criativa e à literatura periférica nacional.

 

Confira a programação completa

 

 

Acesse o site da FELIZS: https://www.felizs.com.br/ 

Siga a FELIZ no Instagram: https://www.instagram.com/felizs_zs 


Barra do Garças realiza audiência pública para discutir Plano de Aplicação de Recursos da Política Nacional Aldir Blanc

Reunião será virtual e aberta para toda a população interessada

Nesta terça-feira (09), a Prefeitura de Barra do Garças, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, realizará uma audiência pública voltada para a discussão e aprovação do Plano de Aplicação de Recursos (PAR) do Ciclo II da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), a partir das 19h. O encontro será online, por meio da plataforma Google Meet.

A audiência tem como objetivo apresentar e debater com a sociedade civil como os recursos destinados ao município serão aplicados, garantindo transparência e participação popular nas decisões sobre investimentos para o fortalecimento da cultura local.

O Plano de Aplicação de Recursos (PAR) é um instrumento essencial para definir de maneira clara e democrática como serão feitos os editais, chamadas públicas, formações e demais ações que vão beneficiar artistas, produtores, grupos e fazedores de cultura em Barra do Garças.

Segundo a Secretaria de Cultura, a participação da comunidade é fundamental para assegurar que o recurso chegue a diferentes segmentos culturais e atenda de forma justa às demandas do setor.

 

Oficinas do MinC e Sesi capacitam mais de 23 mil agentes culturais do Nordeste

Oficinas de capacitação percorreram os nove estados nordestinos e ofereceram treinamento técnico para elaboração de projetos e disputa dos recursos da Lei Rouanet

Com o encerramento do ciclo formativo do programa Rouanet Nordeste em Brasília (DF), nesta terça-feira (2/9), o Ministério da Cultura (MinC), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), capacitou mais de 23,1 mil produtores, agentes e fazedores de cultura durante as atividades formativas. Ao todo, foram realizadas oficinas em dez cidades dos noves estados da região Nordeste (Crato, Fortaleza, Salvador, São Luís, Recife, Teresina, Natal, Aracaju e João Pessoa), além de videoconferências on-line com formação de bancada.

As oficinas de capacitação objetivam aproximar a equipe técnica de agentes culturais e oferecer habilidades técnicas para a elaboração, inscrição, execução e prestação de contas de projetos culturais no âmbito do programa Rouanet Nordeste. A iniciativa visa democratizar o acesso a mecanismo de incentivo à cultura ao ofertar treinamento técnico aos fazedores de cultura.

Para o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes, o resultado positivo da etapa de qualificação representa mais um avanço na democratização e nacionalização do incentivo ao setor cultural brasileiro. “É com o programa Rouanet Nordeste que o governo federal garante que os recursos da lei de incentivo à cultura cheguem de forma efetiva aos fazedores de cultura da região Nordeste, norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. A nossa missão é fortalecer a diversidade cultural brasileira e transformar o setor cultural em um pilar para o desenvolvimento social e econômico do país”, destacou.

“A parceria entre o Sesi e o Ministério da Cultura, em especial nos editais dos programas Rouanet, consolidou-se como um marco na qualificação de milhares de gestores culturais, ampliando o acesso ao conhecimento e fortalecendo a sustentabilidade do setor cultural brasileiro”, destacou a superintendente de cultura do Serviço Social da Indústria (Sesi), Cláudia Ramalho.

Em discurso sobre o programa, o diretor de Fomento Indireto e facilitador da oficina, Odecir Prata, definiu as capacitações como um “investimento no futuro do setor produtivo cultural do país”. Ele explicou que a iniciativa fortalece o fomento em regiões historicamente menos contempladas com recursos de incentivo e ressaltou. “Um programa segmentado e direcionado, como o Rouanet Nordeste, demonstra o compromisso do Ministério da Cultura com o futuro da cultura brasleira”.

Durante a oficina inaugural em Crato (CE), a agitadora cultural e proponente iniciante, Karina Petra, enfatizou a importância dos programas especiais para regiões historicamente menos contempladas com recursos para o setor cultural. “As dificuldades no processo de conseguir se beneficiar de políticas de incentivo cultura a gente já conhece e não é novidade. É por isso que temos que reconhecer, agradecer e lutar cada dia mais para que políticas como a Rouanet Nordeste, além das oficinas que ensinam o “beabá” de como cadastrar uma proposta, chegue cada vez mais nos interiores e nos interiores dos interiores. Pois aqui também existe gente que faz cultura todos os dias”, narrou.

Já em Salvador (BA), o rapper e agitador do movimento hip-hop, Coringa, informou que a qualificação realizada na capital baiana lhe motivou a persistir na criação de atividades formativas para crianças e adolescentes das periferias da cidade. “A gente até sabe o que é [Lei] Rouanet, mas a falta de acesso e conhecimento impediu, por muito tempo, que não cogitassem fazer qualquer movimento de entrar no mecanismo. Saio hoje satisfeito e animado para fazer mais e trazer o investimento na cultura para os jovens que estão na margem”.

As oficinas virtuais poderão ser acessadas no canal oficial no Ministério da Cultura no Youtube .

Rouanet Nordeste

Com investimento de R$ 40 milhões, o programa Rouanet Nordeste é uma iniciativa do Ministério da Cultura, em parceria com Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Emgea, Petrobras, Serpro e Transpetro, que dá continuidade à política de nacionalização e democratização do investimento no setor produtivo cultural por meio do mecanismo de incentivo. Além disso, a iniciativa promove o fortalecimento da diversidade cultural da região Nordeste e dos municípios do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Para mais informações, acesse aqui página do edital .


Exposição na Casa Museu Ema Klabin revela os bastidores de uma residência antes de se tornar museu

Mostra propõe uma nova perspectiva sobre o cotidiano da casa, desafiando a visão idealizada frequentemente associada à vida de milionários colecionadores em filmes e séries de TV

Até o dia 26 de outubro, a Casa Museu Ema Klabin apresenta a exposição: Tempos de uma casa. A mostra convida o público a conhecer os bastidores da residência de Ema Klabin (25/01/1907 – 27/01/1994) antes de sua conversão em museu, revelando aspectos pouco conhecidos de seu cotidiano.

Com curadoria de Paulo de Freitas Costa, a exposição propõe um olhar mais íntimo e realista sobre a vivência na casa, rompendo com a imagem idealizada que muitas vezes envolve a vida de grandes colecionadores. Em contraste com narrativas romantizadas, Tempos de uma casa apresenta histórias reais, atravessadas por afetos, rotinas e relações construídas ao longo do tempo.

Exposição Tempos de uma casa. Foto: Leda Abuhab/Arquivo Casa Museu Ema Klabin

Aberta ao público desde 2007, a Casa Museu Ema Klabin completou 18 anos de funcionamento. Para além do diversificado acervo de mais de 1.600 obras, que inclui pinturas, mobiliário, livros raros, peças arqueológicas e de artes decorativas, o público terá acesso, pela primeira vez, a itens preservados na reserva técnica. Esses objetos, muitos de uso cotidiano, revelam aspectos singulares da dinâmica da casa e ajudam a reconstruir histórias que não costumam estar em destaque nas grandes coleções.

 

Durante os 33 anos em que Ema Klabin viveu na casa da Rua Portugal, diversos funcionários fizeram parte de sua história. A exposição trará depoimentos e fotos de época dos funcionários. Ema Klabin desenvolveu uma relação de respeito e todos contribuíram de forma significativa para a manutenção e o funcionamento da casa e tiveram um papel fundamental na construção de um ambiente acolhedor, repleto de memórias e histórias que enriquecem a trajetória da casa e de sua proprietária. 

 

Convite endereçado a Ema Klabin para recepção em homenagem à Rainha Elizabeth II e ao Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, no Palácio dos Bandeirantes, em 1968. Arquivo Ema Klabin

O público poderá conferir um conjunto de aproximadamente 80 documentos, mais de 60 fotografias históricas e 90 objetos pessoais e domésticos do acervo da instituição. A exposição inclui ainda depoimentos de ex-funcionários e visitantes, que ajudam a compor um retrato sensível e multifacetado da casa e de seu funcionamento.

 

Ema Klabin era uma anfitriã dedicada e realizou, ao longo das décadas, inúmeros jantares e almoços cuidadosamente planejados, que reuniram nomes importantes da cena cultural e intelectual brasileira. Entre os frequentadores de sua casa estiveram figuras como Assis Chateaubriand, Magda Tagliaferro, João Carlos Martins, José Mindlin, entre muitos outros.

 

Essa tradição de hospitalidade e refinamento é mantida até hoje na casa museu: a cada semestre, a mesa de jantar é posta novamente, com base em registros originais da própria colecionadora, recriando     os eventos históricos realizados na residência e permitindo que o público acesse informações sobre a atmosfera dos encontros promovidos por ela.

 

Frascos de Perfumes, Séc. XVIII. Cristal transparente lapidado com tampas em ouro e prata. Foto: Sérgio Zacchi do Estúdio Massapê

É justamente esse universo de encontros, detalhes e gestos de acolhimento que a exposição Tempos de uma casa busca reconstituir. Entre os objetos em exibição, estão itens que traduzem os hábitos e gostos da anfitriã: o caderno onde Ema registrava cada jantar com minúcia, da escolha das porcelanas ao arranjo de flores; um caderno de presentes dados e recebidos datado entre as décadas de 1950 e 1970; além de peças como uma licoreira, travessa de caviar, taças, um relógio de viagem, marcadores de lugar, porta caixa de fósforo e uma campainha de mesa; elementos que ajudavam a compor a experiência refinada das recepções na casa.

 

Mesa holandesa de madeira com marchetaria, séc XIX. Foto:  Sérgio Zacchi/Arquivo Casa Museu Ema Klabin

A mostra também reúne objetos curiosos do cotidiano, que revelam facetas mais íntimas da rotina doméstica: um delicado frasco de perfume em cristal lapidado com detalhes em ouro, um secador de cabelo de cúpula, uma mesa de jogos com tampo de marchetaria, um batedor de tapetes, entre outros. São peças que, além de funcionais, preservam histórias e atmosferas do tempo vivido por Ema Klabin em sua residência.

 

Entre os documentos mais reveladores estão convites para eventos históricos, como a recepção em homenagem à Rainha Elizabeth II e ao Príncipe Philip, o chá oferecido à Imperatriz do Irã, e festas temáticas, como a curiosa "Deusas entre os homens", em 1950. Há ainda cadernos minuciosamente preenchidos por Ema, com listas de vinhos e receitas; agendas pessoais, como a de 1963, com anotações sobre viagens e cursos; e registros bancários e administrativos da própria Fundação Ema Klabin, idealizada pela colecionadora. Entre os destaques jornalísticos, há matérias da época, como a cobertura da famosa “Noite dos Perfumes” e da exposição de antiguidades de 1961, revelando sua atuação como mecenas e figura central da vida cultural paulistana.

Jogo de escovas. Foto: Sérgio Zacchi/ Arquivo Casa Museu Ema Klabin

“O que esta exposição propõe é um olhar para além da elegância e do silêncio da casa: além de Ema Klabin, que construiu este espaço como extensão de sua personalidade, oito funcionários trabalhavam diariamente, cuidando de tudo com dedicação. Suas histórias ganham destaque na mostra, por meio de fotos, depoimentos e memórias que ajudam a reconstruir o cotidiano da residência. A casa também era ponto de encontro de empresários, artistas e autoridades, e tudo isso só acontecia graças ao trabalho discreto de quem estava nos bastidores. Embora Ema morasse sozinha, nunca viveu isolada: havia toda uma rede ao seu redor”, explica Paulo de Freitas Costa, curador da casa museu e dessa exposição.

 

Tempos de uma casa é um convite à escuta e à observação, resgatando memórias que habitam os espaços e que ajudam a compreender a trajetória da residência, e da própria colecionadora, empresária e mecenas Ema Klabin, para além da grandiosidade de sua coleção.

 

Serviço:

Exposição Tempos de uma casa, com curadoria de Paulo Costa

Até 26 de outubro de 2025

Visitação

visitas livres: quarta a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h

visitas mediadas quarta a sexta, às 11h, 14h, 15h e 16h. sábado, domingo e feriado, às 14h.

R$ 20 (inteira)

R$ 10 (meia) para estudantes, idosos, PCD e jovens de baixa renda

gratuidade para crianças de até 7 anos, professores e estudantes da rede pública

Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo

 

Sobre a Casa Museu Ema Klabin:

Casa Museu Ema Klabin. Foto: Nelson Kon/ Arquivo Casa Museu Ema Klabin

A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.

 

A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.

 

A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.

 

O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.

 

Acesse nosso site e redes sociais

 

Site: https://emaklabin.org.br

 

Instagram: @emaklabin

 

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

 

Google Arts & Culture: https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-

 

ema-klabin

 

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

 

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

 

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

 

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

Cristina Aguilera


31ª Festa dos Filhos Ausentes de Torixoréu terá show nacional em setembro

O evento é conhecido por reunir moradores, visitantes e pessoas naturais do município que vivem fora

 

Tradicional na região, a 31ª edição da Festa dos Filhos Ausentes de Torixoréu será realizada nos dias 05 e 06 de setembro, na praça Dona Vitória, na Matriz. O evento é conhecido por reunir moradores, visitantes e pessoas naturais do município que vivem fora.

Neste ano, a programação para os dois dias de celebrações inclui música, atividades culturais e esportivas. O destaque da festa será o show nacional da dupla sertaneja Netto & Henrique.

A abertura ocorre na sexta-feira (05), com apresentações de Albino Varjão, Franklin Goulart, Tiago e Seus Teclados e Hander Bonetto, que também encerra a programação no sábado.

No sábado (06), as atividades começam pela manhã, com torneio de futsal, lançamento do livro "Primaveras Destoantes", fanfarra escolar, almoço com comida típica e música ao vivo, e seguem à tarde com som automotivo. À noite, haverá a entrega de Moção de Aplausos ao torixorino Júlio César Moreira de Brito, além de show com a banda Onakra e, à meia-noite, o show da dupla Netto & Henrique. A programação termina com apresentação de Hander Bonetto, às 01h30.

A festa é realizada pela Prefeitura e Câmara Municipal de Torixoréu. A entrada é gratuita.

Fatos24horas


Novo filme espiritualista baseado na obra de Chico Xavier, será lançado no primeiro semestre de 2026

Gravações em Curitiba e Rio de Janeiro terminaram e o filme está em processo de edição e finalização

O nome longa-metragem brasileiro de temática espiritualista, “Sexo e Destino”, está em processo de edição e finalização, após o término do período de gravações em Curitiba e no Rio de Janeiro. O lançamento nacional do filme, que ficará a cargo da distribuidora Paris Filmes, será no primeiro semestre do ano que vem.

O filme é baseado no livro “Sexo e Destino”, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz e publicado pela Federação e Espírita Brasileira (FEB).

O roteiro, desenvolvido por Glauber Filho e Almudena Ruiz e escrito por Márcio Trigo, Rodrigo Santos, Luisa Prochnik e Carolina Massote, ambienta nos dias atuais a trama do livro clássico publicado em 1963. A essência da história permanece a mesma: a trajetória de duas famílias – Torres e Nogueira – se entrelaça em tramas de amor e ódio.

A maior parte das filmagens, realizadas entre 9 de junho e 21 de julho, aconteceram em estúdio e locações em Curitiba. As últimas cenas foram gravadas no Rio de Janeiro, onde a história se passa. Nos dias 14, 15, 16 e 21 de julho, a produção fechou trechos da praia e avenida Atlântica, no Leme, para a gravação de externas, que incluíram uma cena de atropelamento com uma dublê.

Márcio Trigo, que já havia dirigido outro filme espiritualista, “Nada é por acaso”, é o diretor de “Sexo e Destino”. O elenco conta com Antônio Fragoso, Letícia Augustin, Carol Macedo, Raquel Rizzo, Tato Gabus Mendes, Bruno Gissoni, Totia Meireles, Tiago Luz, Jaedson Bahia e Rafael Cardoso.

Os livros psicografados pelo médium Chico Xavier (1910-2002), um dos mais importantes expoentes do Espiritismo, venderam mais de 25 milhões de exemplares em língua portuguesa e foram traduzidos para mais de 30 idiomas.

O público brasileiro notoriamente recebe muito bem filmes com a temática espiritualista, tanto nacionais como internacionais. Nos últimos anos, “Nosso Lar”, “Chico Xavier”, “Nosso Lar 2: Os Mensageiros”, “As Mães de Chico Xavier”, “Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito”, “Divaldo – O Mensageiro da Paz”, “Kardec: A História por Trás do Nome” e “Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz” e “Nada é por acaso” obtiveram bilheterias expressivas no Brasil.

 “Sexo e Destino” é uma produção da New Cine e TV (do produtor Tomislav Blazic), Estação Luz Filmes (do produtor Sidney Girão) e Federação Espírita Brasileira, pelo selo próprio, FEB Cinema.

Márcio Trigo (ao centro) é o diretor de “Sexo e Destino”.

Foto: Rene Ernst

Na gravação de uma cena de atropelamento, a dublê Camila Palma, trajando equipamento de proteção adequado, foi sustentada por um cabo de aço atrelado a um guindaste, que amenizou o impacto da sua queda no solo.

Fotos: Rene Ernst

Para o agendamento de entrevista, envie uma mensagem para a assessoria de imprensa do filme:

Diagrama Comunicações

Marcelo Cajueiro

Whatsapp: 21-98802-3190

[email protected]


Semana Barra Cuiabana celebra os 101 anos de fundação de Barra do Garças com homenagens e programação cultural

Evento resgata a história da cidade, valoriza pioneiros e reúne atrações para toda a família

Começa na próxima segunda-feira (25), a Semana Barra Cuiabana, que se estende até o dia 30 de agosto, promovida pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, com apoio da Câmara de Vereadores. A programação inclui homenagens aos pioneiros, feira cultural e apresentações musicais, celebrando a identidade histórica e cultural do município.

A data de emancipação política de Barra do Garças é 15 de setembro de 1948, mas, como explica o secretário de Cultura, José Roberto Ribeiro, as origens são anteriores: “Esse ano, completamos 101 anos da fundação de Barra do Garças, que começou em 13 de junho de 1924, e levava o nome de Barra Cuiabana, por serem as primeiras ocupações da região. A margem direita do rio era conhecida como Barra Cuiabana, em referência a Cuiabá, e do outro lado, estava a Barra Goiana, que hoje conhecemos como Aragarças”, relembra o secretário.

A Semana Barra Cuiabana é um projeto de lei, de nº 4.068, de autoria do ex-vereador Cleber Fabiano, de 2019, que insere no calendário oficial do município esta comemoração.

Programação:

25/08 

  • Café da manhã com o prefeito - Salão do Anfiteatro Fernando Peres, às 8h

  • Sessão Solene em Homenagem aos Pioneiros - Câmara de Vereadores, às 18h

27/08

  • Tradicional Feira da Calçada da Cultura -  às 18h (programação especial para toda a família)

28/08

  • Ação de homenagens - Feira do Nova Barra, às 18h

30/08

  • Evento Barra Cuiabana - na Arena do Porto do Baé, às 19h [shows de Nyrégia Moreira (MPB), Juju (MPB) e Serafim & Juninho (Forró), além da interatividade garantida por Joice Campos, que traz plataforma 360º, túnel Infinity e cabine de fotos]

 

Festival 'General Show' promete agitar General Carneiro com shows nacionais e rodeio

O prefeito João Filho (MDB) de General Carneiro (MT) anunciou o 'Festival General Show', um grande evento que acontecerá entre os dias 18 e 20 de setembro. A iniciativa, que contará com shows de destaque nacional e rodeio, busca movimentar a economia e oferecer entretenimento gratuito à população.

O financiamento do evento foi garantido por meio do apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) de Mato Grosso e de uma emenda parlamentar do deputado Beto Dois a Um. O prefeito destacou a importância dessas parcerias, ressaltando que o festival "vai somar muito à nossa região e vai fomentar nosso comércio". A festa será realizada em uma chácara cedida por Eudes, amigo do prefeito, e terá entrada gratuita.

Programação e impacto na economia

A programação do festival promete três noites de música sertaneja:

  • Jads e Jadson abrem o evento na quinta-feira.

  • Cleber e Cauan se apresentam na sexta-feira.

  • Max & Luan encerram a festa no sábado.

Além dos shows, haverá um rodeio de montaria em touros, organizado pela equipe de Michael Salles.

O impacto do festival já é sentido na cidade. Hotéis e salões de beleza estão com alta procura, e o comércio local se prepara para atender o grande número de visitantes. A Câmara Municipal, liderada pelo presidente Divino Borracheiro, reforçou o apoio ao evento, destacando o "esforço coletivo" para transformar a festa em realidade.

O slogan oficial do evento, "o maior festival de todos os tempos", reflete a alta expectativa da cidade, que já respira o clima de festa.

 
 

3 livros para manter vivas as tradições nas novas gerações

Obras infantis mostram como as narrativas populares continuam relevantes ao se adaptarem às novas linguagens

No dia 22 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Folclore, uma data que vai muito além de lendas infantis e personagens da ficção. Criada oficialmente em 1965, a data celebra as histórias tradicionais que, ao longo do tempo, fortaleceram a ideia de identidade brasileira. Entre todas as formas de expressão do folclore, a literatura se destaca como uma das mais poderosas ferramentas de preservação dessas tradições.

Ao reunir diversos gêneros, a literatura folclórica conecta passado e presente por meio da linguagem. Muito além de contar histórias, ela passa ensinamentos e ajuda a manter viva a memória de personagens que fazem parte da formação cultural brasileira, como o Saci-Pererê, a Iara, o Curupira, a Mula-sem-cabeça, o Boto-cor-de-rosa e o Boitatá. Essas figuras, inicialmente transmitidas pela oralidade, acharam nos livros uma forma de permanecer no imaginário das pessoas.

“O folclore é um patrimônio cultural que revela muito sobre quem somos enquanto povo. Ele carrega saberes ancestrais, valores coletivos e um modo muito particular de ver e interpretar o mundo. Quando a literatura se apropria dessas narrativas, ela não só preserva essas histórias como também tem a oportunidade de atualizá-las, permitindo que continuem ressoando em contextos contemporâneos”, afirma Laura Vecchioli do Prado, coordenadora de Literatura e Informativos do Editorial de Educação Básica da SOMOS Educação.

A valorização da cultura popular na literatura não é novidade. Autores como Ricardo Azevedo, Mário de Andrade, Ariano Suassuna e Luís da Câmara Cascudo foram grandes responsáveis por levar essas histórias para o papel. Ricardo Azevedo, por exemplo, dedica-se a recontar e recriar contos populares, provérbios e cantigas, aproximando as novas gerações das tradições orais brasileiras com linguagem acessível e sensível.

“A transição da oralidade para o texto escrito foi fundamental para garantir a permanência dessas histórias. Porém, mais do que registrar, os autores reinterpretam, dialogam com o presente e fazem com que crianças e jovens se vejam nesses personagens. É essa ponte entre o passado e o presente que mantém o folclore vivo”, explica Laura.

Nos últimos anos, o interesse por narrativas folclóricas se ampliou por meio de novos formatos. Livros ilustrados, adaptações para quadrinhos, animações e jogos digitais têm atraído as novas gerações para essas histórias, além das comemorações folclóricas que já faziam parte da nossa cultura, sendo as mais populares a Festa Junina e o Carnaval. Esse movimento revela o potencial da literatura folclórica de se adaptar ao tempo presente e permanecer relevante.

Ao se aproximar dessas histórias, o leitor passa a refletir sobre valores e representações culturais que ajudam a formar a identidade do Brasil. Pensando nisso, a coordenadora recomendou 3 livros para manter o contato com o folclore brasileiro desde cedo:

1- Meu livro de folclore – Editora Ática

Fatos24horas

Preço: 76,99 (Link para compra)

Autor: Ricardo Azevedo
Número de páginas: 72

Esta consagrada obra reúne histórias curtas, provérbios, adivinhas, trava-línguas, figuras lendárias e diversas expressões do folclore brasileiro. Um livro que valoriza a tradição oral e convida as crianças a explorarem a riqueza da nossa cultura popular.

2- Adivinha quem vem para assustar – Editora Formato

Fatos24horas


Preço: 89,08 (Link para compra)

Autor: Maurício Veneza
Número de páginas: 24

Quatro seres encantados – Saci, Cuca, Curupira e Boiuna – se sentem desanimados. Já não assustam mais ninguém e perderam espaço na floresta. O verdadeiro monstro agora é o homem, que polui, desmata e destrói a natureza, deixando pouco lugar para a magia existir.

3- O canto do uirapuru: uma história de amor verdadeiro – Editora Formato

Fatos24horas
Preço: 22,91 (Link para compra)

Autor: Tiago Hakiy
Número de páginas: 32

Durante a contação de histórias, o pajé narra o amor entre Wasiry e Iacy May, que deu origem ao rio Andirá. Quando Wasiry desaparece na floresta, Iacy sonha com sua morte. Em lamento, ela canta com tanta dor que suas lágrimas tocam o coração do Criador, que as transforma em rio. Iacy, por fim, vira o Uirapuru, pássaro de canto triste e encantador.

Sobre a unidade de Literatura da SOMOS Educação (SOMOS Literatura) - Com mais de 1,6 mil obras em seu catálogo e mais de 500 autores nacionais e estrangeiros, de diversos gêneros literários, a área de Literatura da SOMOS Educação reúne obras dos selos Ática, Atual, Caramelo, Formato, Saraiva e Scipione de literatura infantojuvenil. A área também é responsável pelo Coletivo Leitor, portal que busca difundir o valor e a importância da leitura e da literatura para o ser humano desde criança, estimulando a criatividade e a empatia.

Mais informações à imprensa:
Mira Comunicação – assessoria SOMOS Literatura
Amanda Prado – Cel. 11 97182-0207
Vitória João – Cel. (11) 96584-4554


Resultados finais de seleção do edital Viver Cultura estão disponíveis no site da Secel

Prazo para habilitação de documentos dos projetos selecionados vai até sexta-feira (22)

Os resultados finais de seleção de 16 categorias que integram o edital Viver Cultura – edição Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) - estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). As publicações trazem a relação dos projetos contemplados na seleção pública que, ao todo, conta com R$ 7,3 milhões de investimento.

Foram divulgados os resultados finais de seleção das categorias Música, Artes Visuais, Teatro, Circo, Artesanato, Bandas e Fanfarras, Capoeira, Hip Hop, Carnaval e/ou Festas Populares. O resultado da categoria Dança será publicado na sexta-feira (22.8). Essas 10 categorias estão dentro da divisão “Práticas Culturais”.

As outras sete categorias com resultados finais de seleção publicados abrangem Povos de Terreiro, Pessoas Imigrantes e/ou Refugiados, Pessoas LGBTQIAPN+, Comunidades Ribeirinhas, Pantaneiros e/ou da Agricultura Familiar, Povos Ciganos, População em Situação de Rua, e população Egressa do Sistema Prisional ou em Privação de Liberdade.

Com a publicação dos resultados, os proponentes das propostas selecionadas nas 16 categorias têm até sexta-feira (22) para entregar os documentos obrigatórios de habilitação jurídica e fiscal. A documentação deve ser encaminhada de forma online, em formato PDF, por meio do formulário disponível na página do edital, no site da Secretaria (link aqui).

Pnab em Mato Grosso

Totalizando R$26 milhões de investimentos, os editais da PNAB promovidos pela Secel irão atender diversas áreas culturais do Estado, como patrimônio histórico, biblioteca, literatura, economia criativa e outros. 

Confira o andamento dos editais do Ciclo I da Pnab em Mato Grosso:

Viver Cultura: resultado final de seleção publicado

Ações Formativas / Patrimônio Histórico e Museológico: em fase de formalização para pagamento

Inventários de Patrimônio Imaterial de Mato Grosso: em fase de formalização para pagamento 

Premiação Marília Beatriz: resultado final publicado

Literatura em Cena: resultado final publicado

Formação Técnica de Auxiliar de Bibliotecas: resultado final publicado

Pontão de Cultura de Mato Grosso: resultado final de seleção publicado

Rede Estadual de Pontos de Cultura de Mato Grosso: resultado preliminar  de seleção publicado

Cinemotion Audiovisual: cronograma retomado e resultado preliminar de seleção retificado

MT Criativo: cronograma retomado e resultado preliminar de seleção retificado


Cine Teatro recebe evento com capacitações de audiovisual, exibição de filmes e debates a partir desta sexta-feira (22)

Evento tem apoio da Secel e busca a valorização e o desenvolvimento da produção audiovisual regional

O Cine Teatro recebe, a partir desta sexta-feira (22.8), o Pantanal em Cena, a partir das 9h, que terá oficinas práticas de audiovisual, painéis temáticos, sessões comentadas de filme, além de outras atrações. 

Com o patrocínio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel), via emenda parlamentar, o evento visa a valorização e o desenvolvimento da produção audiovisual regional.  

O evento, que tem duração de três dias, é gratuito. As inscrições para as atividades devem ser feitas aqui.

Mais informações do evento podem ser encontradas no Instagram @instituto_ibitiraty e @Pantanalemcena.

Confira a programação: 

Sexta-feira (22.8):
Curso de Extensão I – Atuação para câmera com o ministrante Thiago Brianti
Painel Audiovisual no Centro-Oeste: Desafios e Conexões 
Exibição do Filme – Loop de Direção de Bruno Bini
Conversa Especial com o Diretor homenageado, Bruno Bini 

Sábado (23.8):
Curso de Extensão II – Direção e Produção Audiovisual com a ministrante Eva Pereira 
Painel: Produção Audiovisual no Centro-Oeste: Desafios e Perspectivas 
Exibição do Filme – Oeste Outra vez de Direção de Erico Rassi
Conversa Especial com o Diretor homenageado, Èrico Rassi

Domingo (24.8):
Curso de Extensão III – Oficina de Roteiro Cinematográfico com o ministrante Fábio Meira 
Palestra: Experiência da Riofilme e seus cases
Exibição do Filme – As duas Irenes de direção de Fábio Meira
Conversa Especial com diretor homenageado, Fábio Meira 

Serviço: Pantanal em Cena 
Local: Cine Teatro – Sala Anderson Flores 
Data: 22 até 24 de agosto
Horário: a partir das 9h


Samba do Pretinho da Serrinha já tem vendas abertas para a edição de 2025

A partir desta segunda (18), clientes Banco do Brasil já podem adquirir seus ingressos com desconto via Ticket 360 para as edições do Rio de Janeiro e de São Paulo. A venda geral acontece a partir da próxima quarta (21)

Samba do Pretinho da Serrinha abriu suas vendas para a edição de 2025, que acontece no Rio de Janeiro (Vivo Rio) e em São Paulo (Varanda Estaiada). Os clientes Banco do Brasil já podem adquirir seus ingressos com 25% de desconto através do site da Ticket 360 tanto para a estreia carioca do evento, que acontece no dia 13/11 com participação de Caetano Veloso, quanto para a sua edição paulistana, prevista para os dias 30/100616 e 23/11, que conta com Jota.pêSeu Jorge e Rogério Flausino entre as atrações confirmadas. As vendas abrem para o público geral no próximo dia 21/08 (quarta-feira) e os clientes BB seguem com 10% de desconto a partir desta data.

 

Criado em 2021 pelo multi-instrumentista, intérprete, compositor e renomado produtor Pretinho da Serrinha — vencedor do Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode nos anos de 2018, 2023 e 2024 com seu trabalho de produção musical — o evento tem arrastado multidões desde sua estreia na praia de Copacabana, onde chegou a reunir 120 mil pessoas. Ao longo dos anos, o samba recebeu convidados ilustres como Marisa MonteMartinho da Vila e Milton Nascimento, atraindo ao Jockey cerca de 3 mil pessoas a cada quinta-feira no verão de 2024.

 

Em 2025, São Paulo tem a honra de ser a primeira cidade além do Rio de Janeiro a receber uma edição do renomado “Samba do Pretinho da Serrinha”. Prevista para acontecer na Varanda Estaiada de outubro a dezembro, a roda chega com toda sua energia apresentando para a terra da garoa toda a criatividade, potência musical e diversão da festa de Pretinho, que promete manter o alto nível de suas parcerias em cima do palco.

 

“Para o povo do samba, para quem gosta de samba — porque quem não gosta, bom sujeito não é —  queria dizer que eu conto muito com a presença de todo mundo esse ano. O samba precisa dessa energia e dessa força, o jogo nunca tá ganho, a gente tá sempre subindo mais um degrauzinho, então queria convocar todo mundo e dizer que vai ser da melhor qualidade. Eu tô muito ansioso para essa temporada, tenho certeza que vai ser muito, muito, muito boa”, comenta Pretinho.

 

Criado em Madureira, no berço de uma das escolas mais tradicionais do samba carioca, Pretinho da Serrinha cresceu cercado por música, se tornando mestre de bateria do Império Serrano com apenas 10 anos de idade. De 2012 a 2014, recebeu cinco indicações ao Grammy Latino, sendo vencedor de três delas como produtor musical ao lado de Maria RitaMartinho da Vila e Xande de Pilares. Até hoje, segue construindo uma carreira sólida que atravessa gêneros e o coração do Brasil.

 

Autor de hits como “Burguesinha”, “Feliz Alegre e Forte”, “Felicidade” e “Mina do Condomínio”, acumula uma extensa e valiosa lista de parcerias ao longo de sua jornada, colaborando com alguns dos maiores artistas do Brasil, como Caetano Veloso, Seu Jorge, Lulu Santos, Marisa Monte, Marcelo D2 e Xande de Pilares — sendo, inclusive, produtor de “Xande Canta Caetano”, álbum lançado em 2023 que lhe rendeu uma das premiações do Grammy.

 

Seu trabalho e sua contribuição para a música brasileira fortalecem toda a história do nosso país que está contida no samba e em todas as suas vertentes, reverberando em nossa cultura como um todo ao longo de toda sua trajetória. Com o pagode ocupando a primeira posição das músicas mais ouvidas no Brasil no primeiro semestre de 2025, após sete anos de dominância do sertanejo, lembramos da potência da nossa pluralidade musical — e Pretinho da Serrinha é, sem dúvida, um dos principais agentes dessa transformação.

 

Confira abaixo as datas confirmadas do “Samba do Pretinho da Serrinha” de 2025:

 

Rio de Janeiro | Varando do Vivo Rio

 

Datas: 

Quinta-feira, 13 de novembro de 2025 - participação de Caetano Veloso

Quinta-feira, 20 de novembro de 2025;

Quinta-feira, 27 de novembro de 2025;

Quinta-feira, 04 de dezembro de 2025;

 

Horários:

18:00h – Abertura da casa

00:00h – Encerramento da noite

 

Local: Vivo Rio - Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo - Rio de Janeiro

 

Ingressos: 

Disponíveis no Ticket 360 (www.ticket360.com.br) a partir de 18 de agosto para clientes do Banco do Brasil e a partir de 21 de agosto para clientes em geral.

 

Classificação etária: 18 anos

 

São Paulo | Varanda Estaida

 

Datas:

Quinta-feira - 30 de outubro de 2025

Quinta-feira - 06 de novembro de 2025 

Domingo - 16 de novembro de 2025 

Domingo - 23 de novembro de 2025

 

Horários:

Quintas-feiras 

17:00h - Abertura da Casa

23:30h - Encerramento da noite

 

Domingos 

15:00h - Abertura da Casa

23:30h - Encerramento da noite

 

Local: Varanda Estaiada - Av. Magalhães de Castro, 6118 - Jardim Panorama, São Paulo - SP, 05676-120

 

Ingressos: 

Disponíveis no Ticket 360 (www.ticket360.com.br) a partir de 18 de agosto para clientes do Banco do Brasil e a partir de 21 de agosto para clientes em geral.

 

MEIA-ENTRADA: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.


Obra finalista do Prêmio Carolina Maria de Jesus mescla autoficção com realismo mágico para narrar o processo de luta contra um câncer

Em “Sete Centímetros”, escritora e roteirista paulistana Natália Marques constrói uma narrativa tocante sobre maneiras de lidar com o fim — e redescobrir a vida na iminência da morte

 

“Um câncer não é um evento solitário, ele machuca, enerva e internaliza em todas as pessoas de sua convivência. Por dois anos, convivi com o câncer no fígado de minha mãe e com as diversas dúvidas que ele me trouxe, dia após dia. Em luto, resolvi responder algumas dessas perguntas, em forma de arte e ficção. ‘Sete centímetros’ é o resultado dessas elucidações, descobertas e aceitações.” 

Autora, no texto de orelha do livro

 

A ideia de que a morte é tão natural quanto a vida levou a escritora e roteirista paulistana Natália Marques — pós-graduada em Teoria Literária e Literatura Comparada — a escrever Sete centímetros” (Editora Flyve, 149 págs.). Em uma narrativa que combina autoficção e realismo mágico, a autora apresenta a história de uma mulher que enfrenta um câncer e, nesse processo, ressignifica sua própria existência. 

 

O livro é dividido em duas partes: “A morte”, centrada na descoberta da doença, e “A vida”, que mostra como a personagem desenvolve uma nova relação com a proximidade do fim. “A morte é natural”, reflete a autora. “Todo ser vivo morrerá um dia, por isso, temê-la talvez não seja o melhor caminho, mas tratá-la como uma amiga, que chegará em certo momento.”

Inspirada na história real da família da autora, que conviveu com o câncer no fígado da mãe durante dois anos, a escrita do livro foi a maneira que encontrou para responder algumas das perguntas originadas do seu processo de luto. “‘Sete centímetros’ é o livro mais pessoal que escrevi até o momento e também representa uma abertura de portas na minha carreira”, afirma a autora, que antes se dedicava principalmente à literatura romântica voltada ao público jovem adulto. “Estou adentrando um novo estilo literário, novo gênero e, com isso, pude ver o quanto amadureci na escrita.”

 

 

Um paradoxo de vida e morte: conheça a trama do livro

 

Marcia é uma professora que já leva décadas de dedicação ao ensino. Mora com o filho, Natanael — um jovem universitário que também cuida da banca de jornal da família, no centro de São Paulo — e com a mãe, Amélia, uma senhora octogenária que venceu recentemente um câncer. A rotina familiar muda completamente quando Marcia descobre dois tumores no fígado: um pequeno, com cerca de dois centímetros, e o outro, que dá nome ao livro, com sete centímetros.

 

Do início do tratamento, que a professora decide guardar segredo da família, ao apoio e suporte que recebe dos seus entes queridos, Marcia encara uma jornada de esperança e frustrações resultantes da imprevisibilidade do câncer. O esvaziamento da rotina como ela conhecia termina por fortalecer os laços familiares, principalmente com o filho Natanael que acompanha a mãe durante todo o tratamento. 

 

A figura de Natanael é essencial para a trama porque é de onde Marcia tira forças para seguir o tratamento exaustivo, que nem sempre tem os resultados ansiados. Em muitas vezes, o filho é o único motivo que a faz seguir lutando contra a doença, já que o desgaste físico e emocional a leva a questionar várias vezes se vale a pena todo esse esforço.

 

Com influências do realismo mágico, a autora escolhe personificar a morte como uma personagem que guia Marcia por uma jornada paradoxal de celebração da vida. “Acredito que essa seja uma maneira poética de tornar mais palpáveis as coisas que não temos como explicar”, comenta Natália.

 

Entre a literatura, o audiovisual e uma escrita empática

 

Natália Marques é roteirista e comunicadora, formada em Comunicação Social com habilitação em Cinema pela FAAP e pós-graduada em Teoria Literária e Literatura Comparada. Transitando entre literatura e audiovisual, foi vencedora do concurso Novos Roteiros Originais da Organização de Estados Ibero-americanos, em 2020, além de ter sido finalista do Prêmio Carolina Maria de Jesus em 2023, com Sete Centímetros.

 

Desde pequena, já demonstrava interesse em contar histórias — criando novas narrativas a partir de personagens de seus desenhos favoritos. Na faculdade, seu objetivo era se tornar roteirista, mas, a partir de 2019, passou também a escrever literatura. Lançou seu primeiro romance, “Os Ares de Luisa”, em 2022, seguido por “Matérias do Coração”, ambos pela Editora Flyve, que agora publica “Sete Centímetros”.

 

Entre suas influências literárias estão autores como José Saramago e Virginia Woolf, inspirações diretas para o novo livro. Jorge Amado, um dos favoritos da autora, influenciou sua construção de personagens e cenários desde o início da carreira. Escritoras como Isabel Allende, Elena Ferrante e Aline Bei também figuram entre suas preferidas. No cinema, diretores como David Fincher, Robert Zemeckis e Julie Taymor são referências marcantes.

 

Natália define sua escrita como empática, com frases diretas que criam conexão entre leitor e personagem. Essa característica, reforçada por sua atuação como preparadora de texto, permite tratar de temas densos com leveza e proximidade. “Mesmo tratando de temas pesados, como a morte e o câncer, eu o faço de maneira tranquila, como uma conversa entre pessoas próximas”, explica.

 

Atualmente, Natália trabalha em um romance histórico ambientado durante a ditadura militar no Brasil, entrelaçando amor, resistência e referências culturais dos anos 60 e 70. Também finalizou um conto para uma antologia romântica.

 

Confira um trecho do livro:

“Na rua, em frente ao consultório, olhou a vida acontecendo. Um carro estava parado no semáforo, mesmo com ele verde para virar à direita. Os carros atrás dele começaram a buzinar. Ele era uma pedra no caminho da rotina daquelas pessoas. O carro vermelho era um câncer atrapalhando o trânsito.”

 

Onde adquirir

"Sete Centímetros" está disponível para compra no site da Editora Flyve (https://flyve.com.br/1053/sete-cent-metros) e na Amazon (https://amzn.to/3IiEQvU). 

 

 

 

Região Centro-Oeste leva dois grupos inéditos ao maior festival de folclore do Brasil

Grupo Flor Serrana, de Cuiabá, participa com o siriri raiz tradicional da capital

Edição 2025 conta com presença do Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário, de Goiás, e Flor Serrana, do Mato Grosso

Com forte presença ao longo da trajetória do Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL), o Centro-Oeste chega à edição 2025 repleto de novidades. A região comparece com dois grupos inéditos, representando a cultura popular dos estados de Goiás e Mato Grosso.

 

Da cidade goiana de Catalão, o Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário traz a tradição das congadas, manifestação cultural e religiosa de matriz africana que se dá em forma de dança dramática e está relacionada a festejos em devoção a santos católicos. A expressão popular realizada em diversas partes do país possui semelhanças e também particularidades entre as regiões onde habitam.

 

Em Catalão, a comunidade dedica-se a manter viva essa manifestação cultural em louvor a Nossa Senhora do Rosário. Sua tradicional Festa do Rosário reúne diversos ternos de congo, cada um com suas características e tradições, os quais no FEFOL são representados pela primeira vez pelo Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário.

Emocionante e repleto de significado para todos os participantes, o festejo agrega, em sua maioria, devotos a Padroeira de Nossa Senhora do Rosário. Localizado no bairro Nossa Senhora de Fátima, o Terno Moçambique Nossa Senhora do Rosário foi fundado por Leonardo Bueno, em 2018.

 

Representando o Mato Grosso, o Grupo Flor Serrana, de Cuiabá, participa com o siriri raiz tradicional da capital em sua apresentação, com muita vibração. Dentre os elementos-chave que compõem a expressão estão os instrumentos tradicionais como viola de cocho, ganzá e mocho. Os padroeiros do grupo são Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida. Todo o enredo é focado em mostrar os passos de dança e músicas tradicionais da região rural de onde o grupo vem, com oito pares de dançarinos no palco.

Sobre o Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL)

 

O Festival do Folclore de Olímpia (FEFOL) é o maior festival de folclore do Brasil, consolidando a cidade como Capital Nacional do Folclore desde 2017. Criado na década de 1960 pelo professor José Sant’anna, o evento preserva e valoriza as tradições populares brasileiras há mais de 60 anos, reunindo manifestações autênticas de todas as regiões do país.

 

A 61ª edição é histórica, com a participação de mais de 60 grupos representando 21 estados brasileiros, de todas as regiões, incluindo, este ano, as presenças inéditas de Roraima e Acre. A programação reúne mais de 120 apresentações no palco principal, desfiles pelas ruas centrais, oficinas de dança, Pavilhão de Artesanato e atividades no Museu do Folclore, com destaque para o estado do Maranhão, homenageado da edição. A expectativa é de mais de 180 mil visitantes durante os nove dias de festival.

 

O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Defesa do Folclore, com apoio de projetos de incentivo cultural e parceiros. Com entrada gratuita, a 61ª edição será realizada de 02 a 10 de agosto de 2025, no Recinto do Folclore.

 

Informações para a imprensa | FEFOL

Comunic Comunicação Estratégica

Igor Galante (17) 99791-1216 | [email protected]

Graziela Delalibera (17) 99114-1343 | [email protected]


Marcelo Lobato relança mais um clássico d>O Rappa: “Vida Rasteja”

Depois de revisitar “Uma Vida Só”, o multi-instrumentista Marcelo Lobato lança uma nova versão para “Vida Rasteja”, faixa originalmente gravada em 2013 por O Rappa no álbum “Nunca Tem Fim…”. A releitura integra o projeto autoral Afrika Gumbe, que funde elementos eletrônicos, percussivos e analógicos para reimaginar clássicos com novas camadas sonoras e narrativas. Ouça “Vida Rasteja” nas plataformas digitais.

 

“Eu compus esta música ao piano. Era instrumental. Depois de muito tempo resolvi fazer uma letra — e ela fala sobre o contraste de viver num lugar tão belo como o Rio de Janeiro e ter de conviver, ao mesmo tempo, com o lado cruel e violento que assola a cidade”, explica Lobato. “Inicialmente, O Rappa lançou a versão no álbum Nunca Tem Fim..., produzido por Tom Sabóia. Boa parte do disco foi gravada no meu estúdio, o Jimo, e a capa foi feita pelo Mike Deodato, desenhista da Marvel, procedente de João Pessoa.”

 

A nova versão de “Vida Rasteja” traz uma levada mais introspectiva e atmosférica, com camadas eletrônicas e o uso de instrumentos dedilhados, que já são marca do Afrika Gumbe. “Durante a pandemia, o Afrika Gumbe foi obrigado a esperar o momento adequado para finalizá-la. Agora, ela entra para o álbum Soro Energizado, que lançaremos em breve. A levada tem esse aspecto meio mantra, com os contrapontos dos instrumentos. E o tema, infelizmente, continua atual. Cada vez mais cresce a banalização do uso de armas, principalmente nos grandes centros urbanos. Se começar foi fácil, difícil vai ser parar.”

 

Com versos como “a máquina desgovernada consome a vontade de ficar na paz”, a faixa retorna às plataformas como um retrato sensível e potente da exaustão urbana — agora, potencializado por arranjos que equilibram a organicidade da percussão com a tensão de uma paisagem eletrônica.

Fatos24horas

Créditos: Tarso Pizzorno / Design: abs - álvares branding studio

 

Sobre Marcelo Lobato

Marcelo Lobato é músico, compositor e produtor, conhecido por sua trajetória marcante como tecladista, percussionista e vocalista d'O Rappa. Atualmente, Marcelo é fundador da banda Afrika Gumbe e se dedica ao seu projeto solo, explorando novas possibilidades sonoras e transitando entre diferentes influências com uma abordagem experimental. Seu último EP, Carregador de Piano, mostrou um olhar autoral e intimista, evidenciando sua versatilidade. Agora, com o lançamento de O Corte, Marcelo reafirma sua identidade musical e sua capacidade de transformar reflexões profundas em experiências sonoras envolventes.

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Baile de Quarteto no Música no Assyrio

No próximo domingo, dia 27 de julho, o Música no Assyrio traz o grupo Baile de Quarteto, formado por William Doyle (Violino 1), Kalleby Nunes (Violino 2), Guilherme Pimenta (Viola) e Daniel Líbano (Cello). O repertório  transita por diversos gêneros populares como o samba, o choro, o baião, o forró, o frevo, entre outros. Em atividade desde 2020, os músicos mostram grandes sucessos da cultura brasileira, e também algumas composições autorais são representadas por arranjos inéditos. Ingressos a preços populares: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) na bilheteria do

Theatro ou através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br

 

(foto: Divulgação)

Repertório

Palco (Gilberto Gil) / Corta Jaca (Chiquinha Gonzaga) / Gente Humilde (Garoto) / Frevo Palmeira (William Doyle)/ Receita de Samba (Jacob do Bandolim) / Conselho (Adilson Bispo) /Gauchada (Guilherme Pimenta) / Espumas ao Vento (Accioly Neto) / Samurai (Djavan) / Cheia de Manias (Raça Negra) / É proibido cochilar (Os três do Nordeste) / Feira de Mangaio (Sivuca e Glória Gadelha) / entre outras músicas

Músicos

Violino 1: William Doyle

Violino 2: Kalleby Nunes

Viola: Guilherme Pimenta

Cello: Daniel Líbano

 

Serviço:

Música no Assyrio/ Baile de Quarteto

Data: 27 de julho (domingo)

Horário: 11h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Centro

Entrada pelo Boulevard da Av. Treze de Maio

Preços populares: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) na bilheteria do Theatro ou através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br

Classificação: Livre

Assessoria de imprensa TMRJ:

Cláudia Tisato – 21 99256 7350

[email protected]

Assessora Chefe de Comunicação TMRJ:

MariettaTrotta – 21 99519 5270

[email protected]


MT descarta chance de perder R$ 86 milhões de repasse federal para a Cultura

Os valores do ciclo I continuam disponíveis na conta do Estado para pagamento das seleções públicas da Pnab em andamento

A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) receberá integralmente os recursos correspondentes ao ciclo II da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) em 2026. Conforme Portaria Minc nº 200, de 11 de abril de 2025, o repasse será feito no próximo ciclo da política federativa.

Com a maior parte das diretrizes cumpridas, resta executar o mínimo de 60% dos recursos recebidos no primeiro ciclo para garantir o acesso aos valores do ciclo seguinte. Para isso, a Secel tem até a data da próxima aferição do Ministério da Cultura (MinC) para pagar as seleções públicas da Pnab em andamento.


'Na Beira': espetáculo inspirado nas encantarias dos rios da Amazônia chega a Cuiabá

Nos dias 25 e 26 de julho, o Cine Teatro Cuiabá (MT), na Av. Pres. Getúlio Vargas, n° 247, vai receber o espetáculo ‘Na Beira’, apresentado pela Companhia Moderno de Dança. A partir das 19h, o público poderá contemplar uma obra que faz conexão entre a encantaria-corpo, a prática artística da dança imanente, da artista-pesquisadora Ana Flávia Mendes, e a noção de encantarias dos rios - espaço místico, poético, onde habitam os seres encantados - do poeta João de Jesus Paes Loureiro. A entrada é gratuita e os ingressos estão disponíveis no Sympla (clique aqui).

 

Criado em Belém, em 2019, o espetáculo é fruto da pesquisa acadêmica de doutorado em artes realizada pela diretora artística e bailarina, Luiza Monteiro, junto ao Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal do Pará, com doutorado sanduíche na Université Du Québec à Montréal (UQAM), no Canadá. “Os intérpretes-criadores apresentam em cena as encantarias e encantados desvelados nos mergulhos particulares e coletivos resultantes de experiências de imersões propostas e experimentadas por cada um, cada uma”, explica Luiza.

 

Após o sucesso em Belém, Salvador e Rio Branco, agora é a vez do Centro-Oeste do país prestigiar esta obra. Danielle Cascaes, produtora executiva e fotógrafa, destaca a importância de levar os grandes espetáculos culturais para além do eixo Rio-São Paulo. Entusiasmada, ela conta como tem sido essa experiência. “É muito importante para nós estar circulando fora do eixo Sudeste, entendendo como as outras regiões se alimentam de arte, conhecendo as realidades locais e fortalecendo essa troca que nos nutre e nos faz seguir mais fortes a cada dia. Apesar de ser a última cidade da turnê, Cuiabá foi a primeira que escolhemos, justamente por acreditar na potência de estar presente no Centro-Oeste e abrir caminhos para encontros tão necessários”, disse a produtora lembrando que em agosto, a turnê chega ao fim e volta à Belém.

 

Oficina e Intercâmbio 

 

Além do espetáculo, os cuiabanos também poderão entender mais da obra através da ‘Oficina Encantaria-corpo’, que faz um convite ao mergulho em experiências do movimento e do corpo, a partir de alguns indutores imersivos utilizados para a criação da obra ‘Na Beira’. A atividade acontecerá no dia 26 de julho, das 9h às 12h, no Cine Teatro Cuiabá. Vale destacar que a ação é gratuita e aberta a todos, porém há limites de vagas.Os ingressos também estão disponíveis no Sympla.Clique aqui.

 

Já o intercâmbio tem o objetivo de criar diálogos com os artistas locais das cidades abraçadas pelo circuito e também ocorrerá no dia 26 de julho, das 9h às 12h, no Cine Teatro Cuiabá, na sala Anderson Flores. Junto com o Grupo Tibanaré, a ação vai compartilhar experiências artísticas e gerar redes de contato.

 

O ‘Na Beira’ integra o Circuito Na Beira: poética, formação e intercâmbio, contemplado pelo Circuito Funarte de Dança Klauss Vianna 2023 , com realização da Funarte e do Governo Federal, através do Ministério da Cultura.

 

 

Atenção:

Este espetáculo faz uso de fumaça e de incensos durante a apresentação, podendo causar desconforto em pessoas com asma, alergias respiratórias ou sensibilidade a cheiros fortes.

Além disso, a apresentação contém efeitos de luz que podem provocar desconforto em pessoas com fotossensibilidade.

Esta atividade integra o Circuito Na Beira: poética, formação e intercâmbio, parte do Circuito Funarte de Dança Klauss Vianna 2023

 

Serviços do Espetáculo:

 

O que: Espetáculo ‘Na Beira’ 

Quando: 25 e 26 de julho - às 19h

Onde:  Cine Teatro Cuiabá (MT) - Av. Pres. Getúlio Vargas, n° 247

Quanto: Gratuito (retirada via Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/cgb-espetaculo-na-beira/3009570

 

 

Serviços da Oficina

 

O que: Oficina Encantaria-corpo 

Quando: 26 de julho - Das 9h às 12h

Onde:  Cine Teatro Cuiabá (MT) - Av. Pres. Getúlio Vargas, n° 247

Quanto: Gratuito - retirada via Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/cgb-encantaria-corpo-oficina-com-companhia-moderno-de-danca/3009569

Contatos da assessoria

Tel: 71 991747896

 


Poemas de partida e de chegada ou Os cães não desamam

Cearense Diego Gregório lança Poemas de Partida e de Chegada (ou Os Cães Não Desamam) livro que narra o que existe de bonito depois do fim

Obra, que será apresentada na Festa Literária Internacional de Paraty no dia 2 de agosto, reúne poemas que transformam a dor em linguagem

 

Um livro começa onde algo termina. Não é uma metáfora, é uma geografia íntima criada pelo poeta e jornalista cearense Diego Gregório em seu novo livro de autoficção poética, "Poemas de partida e de chegada ou Os cães não desamam", um mergulho nas profundezas do amor, do abandono e das relações humanas. A obra conta capa assinada pela artista Azuhli, ilustrações de Humus, projeto gráfico de Samuel Tomé e prefácio de Francisco Custódio, do podcast Histórias Diversas. Todos LGBTs e cearenses. A obra foi contemplada no 13º Edital Ceará das Artes da Secretaria de Cultura do Ceará na categoria Linguagem Literária.

 

A obra será lançada na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip 2025), no dia 2 de agosto, às 15h, com sessão de autógrafos no estande da com.tato, na Casa Escreva, Garota (Travessa Gravatá, 56c/d).

 

Uma escrita que desacelera: conheça a poesia de Diego Gregório

O livro tem 66 poemas e 100 páginas. Nelas, ele percorre um “país particular que foi devastado pela guerra” como diz, e revisita momentos nos convidando a participar deles por meio de textos quase cinematográficos, um traço do autor. É possível estar ali “naqueles dias na praia” e passear com ele pelas ruínas de um casamento desfeito. 

 

O autor chama seus poemas de “os cães” e explica: “Chamo-os assim porque como os cães, ao contrário de nós, não desamam. O livro é um documento de beleza, mas também de sobrevivência emocional”, explica o autor que defende a escrita como território de cura e da autoficção poética. “Eu escrevo não o que houve, não há uma confissão aqui, eu descrevo um sentimento porque quero entendê-lo, é como um soldado que volta da guerra e só conta o que sentiu e não o que de fato houve.”

 

O autor também defende a descentralização da poesia dos grandes centros urbanos e vai na contramão da performance, do engajamento compulsivo, da rapidez e do ruído. Diego propõe uma escrita que desacelera. “Escrever poesia, hoje, é um gesto dissidente. É recusar a lógica da produção. Eu levei dois anos para escrever esse livro, num mundo que vive de segundos.”

 

Influenciado por Hilda Hilst, Ana Cristina Cesar e Sylvia Plath, sua escrita oscila entre o corpo e o pensamento, o sertão e a cidade. Ele vem de Fortaleza, mas seu texto carrega universalidade poética, rompendo regionalismos.

 

Sobre Diego Gregório

O cearense Diego Gregório é jornalista, assessor de imprensa e escritor. Foi escolhido em 2024 como um dos 10 principais assessores de imprensa do estado do Ceará, segundo o mercado. Como autor, escreveu Coisas Que Você Mesmo Poderia Ter Dito e nas coletâneas “Fissura” “Toda Forma de Amar” e “Poemas de Partida e de Chegada”

 

AGENDA

Lançamento do livro “Poemas de partida e de chegada ou Os cães não desamam”. de Diego Gregório

Onde: estande da com.tato, na Casa Escreva, Garota” – Travessa Gravatá, 56c/d – Paraty/RJ

Quando: sábado, 2 de agosto de 2025

Horário: 15h

 

Dançarinos de Várzea Grande colecionam vitórias em competições internacionais

Eles representam o Município pelo Brasil e pelo mundo, levando o nome e as tradições de todo um povo e ainda contribuem para perpetuação da cultura local

O grupo de danças folclóricas Flor Ribeirinha, criado em 1995 no bairro São Gonçalo Beira Rio, em Cuiabá, se tornou um dos símbolos da cultura mato-grossense e atualmente se apresenta em todo território nacional, além de turnês mundiais e em competições internacionais. Declarado como patrimônio histórico, cultural e de natureza imaterial em 2025, o grupo conta com a participação de dançarinos de Várzea Grande, que representam o município com muito brilhantismo.

Os dançarinos: Willian Vicente (participa do grupo há 10 anos), Nicoly Lopes (participa há 7 anos), Maximiano Bruno (participa há 7 anos), Gabriel Henrique (participa há 5 anos), Edimyla Estar (participa há 2 anos) e Claiane Silva (participa há 2 anos), além de Eduardo Andrade, que participa como videomaker há 3 anos, são todos de Várzea Grande.

 

Eles contam que representar o município pelo Brasil e pelo mundo, levando o nome e as tradições de Várzea Grande é motivo de orgulho e reforçam ainda mais o compromisso e dedicação nas apresentações do siriri, cururu, além do espetáculo da diversidade cultural dos ritmos: rasqueado, lambadão, frevo, samba, forró, moringa, afro e boi bumbá, que empolgam o público por onde se apresentam.

Para a prefeita Flávia Moretti (PL), a Associação Flor Ribeirinha é referência quando o assunto é a valorização das nossas tradições como o siriri e cururu. “Levar a cultura de Várzea Grande para o mundo é manter viva nossa história” afirmou.

O grupo tem história de vitórias em competições pelo mundo. Já conquistaram quatro títulos mundiais em festivais internacionais de danças folclóricas. Em 2017 na Turquia, em 2021 na Polônia, em 2022 na Bulgária e em 2023 na Coréia do Sul. Este ano, o grupo representou o Brasil em uma turnê de 28 dias pela Bélgica e França, passando por mais de 10 cidades e se apresentando em grandes festivais.

As apresentações deste ano foram no Festival Mundial de Folklore de Saint-Chislain, na Bélgica e no Festival Folklore Du Monde de Saint-Malo, da França, eventos que reuniram grupos de cinco países. A turnê do Grupo Flor Ribeirinha foi encerrada com uma apresentação especial em frente a torre Eiffel, em Paris.


Festança de Vila Bela terá danças do Congo e Chorado no domingo (20) e na segunda (21)

A programação do evento prossegue até 28 de julho com o patrocínio do Governo de Mato Grosso, por meio da Secel

A Festança de Vila Bela da Santíssima Trindade, um dos eventos culturais mais tradicionais do Estado, terá apresentações das Danças do Congo e do Chorado, a partir deste domingo (20.7). Unindo devoção religiosa às práticas culturais de origens africanas, a programação prossegue até 28 de julho com o patrocínio do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

“A Festança de Vila Bela, uma festa bicentenária, representa muito para a cultura de Mato Grosso. O investimento público nesta importante ação é necessária e garante sua permanência, salvaguarda e fortalecimento. Temos muito orgulho de manter viva e pulsante as raízes de nosso povo”, destaca o secretário da Secel, David Moura.

A Dança do Congo começa no domingo, a partir das 18h30, durante cortejos pelas ruas da cidade.

Na segunda-feira (21), a partir das 5h, os congadeiros saem em nova procissão que será finalizada por volta das 10h, ao lado do Ginásio Melânio de Assunção. A apresentação oficial conta ao público a história da luta entre dois reinados africanos. 

Também na manhã de segunda o público assiste à Dança do Chorado. Na atividade, mulheres dançam equilibrando garrafas de bebidas sobre suas cabeças para recordar o ritual que buscava livrar homens negros de punições durante o período escravocrata. 

Fazem parte da programação, ainda, as rezas cantadas que são realizadas nas casas do rei, rainha, imperador, imperatriz e juízes, os festeiros do evento. A agenda de rezas cantadas ocorre em todas as quatro homenagens religiosas da Festança.

Tanto a Dança do Congo quanto a Dança do Chorado integram a celebração ao Glorioso São Benedito, o santo negro. Iniciada no dia 16 de julho com homenagens ao Senhor Divino do Espírito Santo, o evento cultural e religioso conta ainda com celebrações à Mãe de deus e às Três Pessoas da Santíssima Trindade.

Toda a programação pode ser conferida neste link.

A Festança de Vila Bela da Santíssima Trindade é uma realização da Associação das Tradicionais Irmandades de Vila Bela, com apoio da Prefeitura Municipal e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e patrocínio do Governo do Estado.


22ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – CINEMATO divulga os filmes selecionados para a sua Mostra competitiva

A 22ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – CINEMATO, que acontece de 14 a 20 de julho na capital mato-grossense, acaba de anunciar os longas e curtas-metragens para as suas Mostras Competitivas. Este ano o evento bateu o recorde de inscritos: foram 458 filmes em um período de apenas 9 dias. Vieram títulos  de todos os 25 estados do país e do DF - Mato Grosso foi o terceiro estado com o maior número de filmes inscritos de curta-metragem, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. 

Os filmes em competição nas categorias Melhor Filme de Longa Metragem Nacional e Melhor Filme de Curta Metragem Nacional concorrem ao Troféu Coxiponé, que leva este nome em uma homenagem aos índios da nação Coxiponé (etnia Bororo), que habitavam as margens do Rio Coxipó, no século XVIII. 

Os seis

longas nacionais selecionados para a mostra competitiva foram Mawé", de Jimmy Christian (AM), "Pedra Vermelha", de Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt (SC), "Kopenawa: sonhar a terra-floresta", de Marco Altberg e Tainá de Luccas (RJ), "O Silêncio Das Ostras", de Marcos Almeida Pimentel (MG), “Concerto de Quintal”, de Juraci Júnior e “Serra das Almas”, de Lírio Ferreira (PE).

Já na competição Nacional de Curtas, os concorrentes são: A Nave Que Nunca Pousa de Ellen Morais (PB), Albuesas de Gloria Albues (MT), Arame Farpado de Gustavo de Carvalho (SP), Benção de Mamirawá e Tainã Pacheco (BA), Cabeça de Boi de Lucas Zacarias (MG), Coisa de Preto de Pâmela Peregrino (SE), Dandara de Raquel Rosa (GO), Linda do Rosário de Vladimir Seixas (RJ), Mãe de João Monteiro (RS), Maira Porongyta – o aviso do céu de Kujãesage Kaiabi (MT), Marcos, o Errante de Thiago Brandão (BA) , O Enegrecer de Iemanjá e a Subtração do Sagrado Afro  de Uê Puauet (Marcos Costa) (PR) , O Último Varredor de Perseu Azul e Paulo Alipio (MT), Reagente de Bruno Bini (MT), Tapando Buracos de Pally e Laura Fragoso (AL). 

Além da Mostra Competitiva, o festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, traz as Mostras inclusivas e educacionais: Cinema Escola, leva filmes selecionados a estudantes da rede pública, formando novas gerações de plateias críticas; Cinema Itinerante, exibições gratuitas em bairros periféricos, aldeia indígena e quilombo; Cinema Paradiso (desde 1993), leva filmes a presídios, hospitais e abrigos, ação que transforma o cinema em ferramenta de reabilitação social e humanização. 

A 22ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – CINEMATO é realizado pelo Instituto INCA-Inclusão, Cidadania e Ação e conta com o patrocínio do Governo do Estado de Mato Grosso, via Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), tem parceria com a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev – UMFT), Primeiro Plano Cinema e Vídeo e Canal Brasil. 

O evento tem o apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer, Cineclube Coxiponés -UFMT, Curso de Cinema e Audiovisual da UFMT, Rede Cineclubista de Mato Grosso (REC-MT) e da Cinemateca Brasileira, que vai ceder parte do acervo de Silvino a ser exibido nesta edição. Bem como apoio cultural da TV Centro América, filial da Rede Globo em Mato Grosso.

Homenageado 

Com o tema “Decolonizando a Amazônia”, o evento irá homenagear Silvino Santos (1886- 1970) – conhecido como o cineasta da selva.  Nascido em Portugal , chegou ao Brasil ainda jovem e tornou-se um dos mais importantes documentaristas da Amazônia no século XX.

Entre suas obras, destaca-se o documentário "Amazonas, o Maior Rio do Mundo" (1931), que foi encontrado em 2023, na República Tcheca, após passar quase 100 anos perdido. Em 1921, ele dirigiu "No Paiz das Amazonas", clássico filme que mostra o processo de extração e cultivo de produtos na região Norte do Brasil.

 30 anos de história

Desde sua primeira edição em 1993, o Festival de Cinema de Cuiabá (originalmente Mostra de Cinema e Vídeo de Cuiabá) surgiu como um ato de resistência cultural. Em um estado onde as salas de exibição se limitavam a um único cinema comercial, o evento ousou trazer o cinema nacional para as plateias mato-grossenses, revelando-se não apenas um espaço de exibição, mas um projeto pedagógico e político que transformou a cena cultural local. 

O evento formou gerações que hoje atuam no audiovisual mato-grossense e brasileiro. O Cinemato foi palco de primeiras consagrações de grandes nomes como Dira Paes, que recebeu aqui seu primeiro prêmio de Melhor Atriz por “Corisco & Dadá” (1996), Fernando Meirelles, premiado por “Domésticas” (2001) antes de ganhar o mundo com “Cidade de Deus” (2002), e Hilton Lacerda, diretor e roteirista de “Tatuagem” (2014), entre outros.

Serviço: 

22ª Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – CINEMATO

De 14 a 20 de Julho

Entrada Gratuita

Mais informações: www.festivalcinemato.com.br

Redes Sociais: Instagram@festivalcinemato

 


Lançamento de manifesto no Museu das Culturas Indígenas convoca à proteção integral da Mata Atlântica

Evento acontece em 17 de abril, às 10h, com a presença de representantes indígenas, organizações ambientais e culturais, pesquisadores e membros da sociedade civil.

Evento acontecerá na sede do Museu das Culturas Indígenas, na zona oeste da capital paulista.

Para marcar o Dia dos Povos Indígenas (19/04), o Museu das Culturas Indígenas (MCI) receberá o lançamento do Manifesto em Defesa do Tombamento do Bioma Mata Atlântica como Patrimônio Material e Imaterial Brasileiro. O evento acontecerá em 17 de abril, às 10h, com a presença de representantes de povos indígenas da Mata Atlântica, organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, ambientais e culturais. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

O manifesto é um chamado coletivo à responsabilidade pela preservação do bioma, que abriga uma imensa biodiversidade de espécies, além de ser território sagrado para diversos povos. “A Mata Atlântica é o berço da vida e da cultura de povos originários que a habitam há milênios. Também chamada pelos Guarani de nhe'ery, o bioma é a base material, imaterial e ancestral da vida de populações indígenas,” destaca o documento.

A presença de povos indígenas na Mata Atlântica é significativa e fundamental para a preservação cultural e ambiental. De acordo com dados do Instituto Socioambiental (ISA), existem 144 Terras Indígenas demarcadas, habitadas por populações Guarani (Mbya, Ñandeva e Kaiowá), Tupi-Guarani, Kaingang, Xokleng, Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hãe, Maxakali, Xukuru-Kariri, entre outros.

DESMATAMENTO: UMA CONSTANTE AMEAÇA

A degradação do bioma coloca em risco um número significativo de espécies. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de duas mil espécies de plantas e animais estão ameaçadas de extinção na Mata Atlântica, o que representa mais da metade do total de espécies ameaçadas no país. Especificamente, 82% das mais de duas mil espécies de árvores do bioma sofrem algum grau de ameaça.

Diante do risco constante à integridade do bioma — que hoje possui menos de 12% de sua cobertura original — o documento solicita aos órgãos competentes, como IPHAN, CONDEPHAAT, CONPRESP e demais entidades, que deem início ao processo de tombamento integral como patrimônio material e imaterial brasileiro.

O documento reforça que o tombamento é uma medida necessária para:

  • Reconhecer oficialmente a Mata Atlântica como patrimônio coletivo.
  • Ampliar a proteção jurídica contra atividades ilegais e destrutivas.
  • Facilitar o acesso a recursos e suporte técnico para conservação.
  • Valorizar os conhecimentos tradicionais, medicinas e práticas sustentáveis dos povos originários.
  • Promover o direito à memória, à identidade e à vida em plenitude, em harmonia com a floresta.

O lançamento do manifesto será um momento de afirmação da identidade cultural e espiritual dos povos indígenas, da importância da Mata Atlântica como bem comum e da urgência de garantir sua proteção integral como herança viva dos brasileiros. “Para os povos indígenas, a floresta é sagrada. Ela não é apenas um espaço físico, mas um território espiritual onde os ciclos da vida se conectam com todos os seres vivos, humanos e não-humanos, que nela habitam,” destacam os signatários do manifesto.

SERVIÇO

Lançamento do Manifesto em Defesa do Tombamento da Mata Atlântica

Data e horário: 17/04/2025, das 10h às 12h

Retirada de ingresso no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

 

Sobre o MCI    

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.   

Museu das Culturas Indígenas  

Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP      

Telefone: (11) 3873-1541     

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br          

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br           

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IMPRENSA

AGÊNCIA GALO    

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Zaina Woz dá mais um passo em direção ao disco de estreia com o single pop “Dominatrix”

Faixa foi inspirada numa noite berlinense vivida pela compositora e traz Donatinho nos sintetizadores analógicos 

A produtora, cantora e compositora, Zaina Woz apresenta seu mais novo single e visualizer, “Dominatrix”, no próximo dia 09 de abril. A faixa faz parte do disco de estreia dela, Zaina Woz - { Vol. 01 }, que será divulgado por completo em junho deste ano:

 

 

“Dominatrix" é uma ópera pop criada por Zaina com produção musical de Arthur Kunz (Marina Lima, Os Amantes) e os hipnotizantes sintetizadores analógicos de Donatinho. O single surge como a instigante sequência narrativa de "Boneca de Porcelana", música (e clipe) que marcou o início de sua nova era em novembro de 2024. Naquele single, Zaina refletia sobre a vontade de se emancipar de pressão e moldes alheios sob a dicotomia musical de um beat marcado e uma onda de sintetizadores e vocais delirantes, indícios do caminho pop que ela escolheu para se libertar e contar as histórias do seu primeiro álbum.

 

Agora, em “Dominatrix”, Zaina convida o ouvinte a acompanhar a evolução do seu eu-lírico boneca, “que de mero objeto manipulado e atordoado se transforma em protagonista de suas próprias descobertas e fetiches vividos numa noite clubber em Berlim”, explica a compositora. Através de uma letra munida de imagens, texturas e cores, Zaina conta essa história fantástica em português e alemão, trazendo para o cenário do pop brasileiro referências musicais como Kraftwerk (Alemanha) e Goldfrapp (Reino Unido).

 

Inspirada por Lady Gaga, a artista criou a primeira versão de “Dominatrix” no piano. “Eu queria contar uma história fantasiosa a partir de uma festa que fui sozinha em Berlim, onde, além de me deparar com uma Dominatrix, pude ver pessoas vivendo sua liberdade de uma forma muito intensa e contagiante por meio da música e da dança”, completa Zaina. “Para fazer jus ao berço da música eletrônica eu precisava encontrar a pessoa certa para os arranjos, e foi então que o Arthur sugeriu gravarmos com o Donatinho no seu estúdio Love Synth em São Paulo. Ali ele guarda dezenas de sintetizadores analógicos datados da década de 80 e 90”, indica a cantora. 

 

O single vem acompanhado de um visualizer gravado e dirigido por Kim Costa no lendário e obscuro Madame Club (antigo Madame Satã), um dos clubes de festa mais tradicionais de São Paulo e ainda em funcionamento desde os anos 1980. O Madame é reconhecido como patrimônio histórico da cidade.

 

Repleto de referências da dance music europeia e envolto em uma narrativa cheia de fetiche, “Dominatrix” se apresenta como o segundo single do álbum de Zaina Woz, { Vol. 01 }, o debut de Zaina com estreia confirmada para o próximo mês de junho. Criando uma experiência sonora irresistível e intensa, Zaina Woz quer levar o ouvinte a um universo de ousadia, liberdade e autodescoberta.

Fatos24horas

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Zaina Woz

Zaina Woz é o nome artístico de Natalia Hoegen, cantora, compositora, produtora musical e diretora criativa catarinense baseada em São Paulo. Apaixonada por sintetizadores e baterias eletrônicas, começou a produzir e lançar suas músicas em parceria com outros produtores musicais da cena em 2021 com os singles Não Quero Ninguém, Carnaval e Tua Pele Nua, de 2022. Participou da banda de Mariana Estol, Flerte Gringo, como backing vocal. Dessa parceria nasceu o duo As Cruellas do Eletrohits, projeto que apresenta versões electropop de músicas brasileiras, no qual Zaina assina como produtora das faixas e diretora musical do show. Com seu projeto solo, Zaina vai lançar seu primeiro disco, Zaina Woz - [ VOL.01 ], que apresenta a evolução da artista como produtora musical ao lado de Arthur Kunz (Marina Lima, Os Amantes), e que explora estilos como pop, electropop e dance music.

 


Fragmentos da história da dança no Brasil



 

Áurea fazendo aula com Mikhail Baryshnikov em Nova York/ Acervo pessoal

 

Um dos nomes mais importantes da dança brasileira, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Áurea Hämmerli, vai contar um pouco sobre a sua trajetória em um encontro na Sala Mário Tavares, anexo do Municipal, no dia 26 de março, às 18h, com entrada franca. Fragmentos da história da dança no Brasil é o tema de um bate-papo que terá a presença de Hélio Bejani, diretor do Ballet do Theatro Municipal e da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa (EEDMO); de Paulo Melgaço, pós-doutor em educação, vice-diretor da EEDMO, professor e autor do e-book "Áurea Hämmerli: predestinada a ser bailarina"; e a coautora, Marina Tessarin que é historiadora e integra o elenco do Ballet do Theatro Municipal. A mediação será de Paulo Melgaço.

 

- “É uma grande oportunidade para revisitar a história e preservar a memória da Dança no Brasil” – ressalta Melgaço.

Áurea em cena do filme Turning Point com Mikhail Baryshnikov e Antonete Sibley – Acervo pessoal

Sobre Áurea Hämmerli

Uma das grandes referências da dança mundial, Áurea iniciou seus estudos com nomes como Juliana Yanakiewa, Bertha Rosanova e Eugenia Feodorova, na Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e se aperfeiçoou na Harkness House of Ballet Arts, em Nova York. Aos 15 anos, ingressou no American Ballet Theatre (ABT), onde teve a oportunidade de trabalhar ao lado de lendas da dança como Mikhail Baryshnikov, Rudolf Nureyev e Twyla Tharp. Sua carreira se expandiu ainda mais com passagens pelo Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet Stuttgart e o Ballet do Século XX, de Maurice Béjart, onde se destacou em peças como "Romeu e Julieta" e "La Fleur Enchantée". Áurea também teve uma carreira notável no Ballet de Hamburgo, com destaque para papéis dramáticos como "A Dama das Camélias" e "Othelo". Seu talento a levou a realizar turnês internacionais, se apresentando nos principais teatros do mundo. Atualmente, é primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

 

Em Romeu e Julieta com Fernando Bujones no TMRJ - Acervo pessoal

 

Serviço:

Fragmentos da história da dança no Brasil

Uma conversa com Áurea Hämmerli

Lançamento E-Book Áurea Hämmerli: predestinada a ser bailarina

Data: 26 de março – quarta-feira

Horário: 18h – entrada franca a partir das 17h30

Local: Sala Mário Tavares – Theatro Municipal RJ

Endereço: Av. Almirante Barroso, 14/16 – Centro

Classificação: Livre

Assessoria de imprensa TMRJ:

Cláudia Tisato – 21 99256 7350

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Assessoria externa TMRJ:

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Assessora Chefe de Comunicação TMRJ:

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